Tenho refletido muito sobre os vilões da felicidade
e ampliando minhas percepções acerca do quanto nos permitimos ser dominados ou
influenciados por eles. Vejo pessoas dizerem que almejam prosperidade,
relacionamentos saudáveis e duradouros, sucesso e tudo o mais. Entretanto, seus
comportamentos interiores e emocionais refletem escolhas e padrões que
literalmente as afastam dos caminhos da plenitude e realização.
É o caso do orgulho e da vaidade. A vaidade simula,
o orgulho segura. Na vaidade forjamos um eu falso com o fim da aprovação
alheia, ou nos comportamos de modo exibicionista, com o fim de que nos notem,
nos considerem, nos validem. Algo que é nossa responsabilidade fazer, para
conosco. E o orgulho nos veste de arrogância, tira a nossa humildade para
aceitar o real, nosso e do mundo, protegendo-nos numa redoma de vidro
emocional. Só para manter a pose. O orgulho nos protege da vida, das críticas,
das opiniões. Até quando vamos nos permitir ser manipulados por esses inimigos
da mente? Até quando vamos absorver o que não é nosso e nos comportar de uma
maneira que reflete muito mais as expectativas alheias ou mesmo as nossas que
erroneamente abraçamos, do que simplesmente sermos quem somos, em sincera
humildade?
Felicidade, realização, sucesso, amor, tudo isso,
está em ser você mesmo. E ser você mesmo implica em libertar-se para
viver sem correntes emocionais e mentais, sem os “tem que”, “deveria” ou os excessos da auto
preservação. Quem se protege de viver, restringe a natureza do Ser. Quem simula
o que não é, nunca será verdadeiramente feliz, porque está ocupado demais em
atender às demandas que não são as do seu caminho de felicidade.
Que o Amor nos cure!
Vinícius Francis
Excelente. Mais claro, impossível!
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