Eu resolvi escrever sobre um tema ainda
muito mal interpretado, que é a questão de se cobrar por trabalhos na linha
espiritual. Infelizmente, pessoas desprovidas de conhecimento pegam algumas
palavras do Mestre e distorcem, tirando-as do contexto e dando a elas a
interpretação que lhes cabe, segundo suas conveniências ou mesmo ignorância. Um
dia falarei mais a respeito dessa passagem.
Entretanto, a ideia de que espiritualistas não podem
receber dinheiro em troca do que fazem é extremamente preconceituosa e
envolvida por crenças arcaicas, fundamentadas em princípios que definitivamente
não correspondem aos da Verdadeira Espiritualidade.
Acredito que seja apenas questão de raciocinar.
Vivemos num mundo capitalista, aqui todos precisam de dinheiro para sobreviver,
certo? Assim como qualquer pessoa, um espiritualista também paga contas e não
está isento dos impostos e custos de se viver na sociedade, assim como qualquer
um. E trabalho espiritual requer muito tempo, dedicação, estudo, compromisso e
diversas renúncias.
Sendo assim, se um trabalhador da luz que vive
disso, tiver que trabalhar em outra coisa, não terá tempo suficiente para se
dedicar ao serviço da luz. Logo, não haverá missão sendo realizada. A opção, no
caso, é participar das trocas monetárias em seu trabalho, sendo assim, ele
recebe para pagar suas contas, suprir suas necessidades de sobrevivência e
finalmente, pode dedicar-se pelo tempo necessário na execução de um trabalho
profundo, de conteúdo sólido que consiga alcançar o maior número de pessoas
possível.
Se não houver pessoas que se ofereçam para abdicar
temporária ou definitivamente de suas ambições pessoais a fim de se voltarem
aos trabalhos e projetos espirituais que visam o progresso da civilização, o
conhecimento não será disseminado no planeta. São estas pessoas que auxiliam na
evolução espiritual de uma civilização. E o preconceito de alguns os impede de
perceberem essa simples premissa. Eu, por exemplo, quando mantinha o blog
unicamente como atividade esporádica, já fazia um belo trabalho, mas bem longe
da profundidade que o mesmo veio a possuir quando escolhi participar das trocas
monetárias para que eu pudesse me dedicar integralmente ao serviço espiritual.
Desde que respeitei o sistema de trocas monetárias e
o meu valor como trabalhador, porque afinal, é o meu tempo, dedicação, dons,
estudo, empenho, que tenho oferecido por anos para que este projeto possa
acontecer, tudo começou a melhorar e eu recebi muito mais inspiração do que
sequer imaginei que receberia, antes. E disse o Mestre que o trabalhador é digno do seu salário. Claro que, em se tratando de Espiritualidade, os valores cobrados devem ser justos, porque o objetivo central é ancorar a expansão da consciência. E normalmente, quem mais precisa de ajuda é quem menos pode pagar. Mas isso é uma questão de caráter e real compromisso com a luz, nem todos têm. Alguns estão mais interessados em fazer disso a sua fortuna financeira, simplesmente.
Pessoas já me disseram que o meu dever é pedir
doações e não cobrar pelos materiais exclusivos que disponho. Bom, este blog
não é uma instituição social de caridade, portanto, não deve viver de doações de
terceiros. Quem desejar fazê-lo, por gratidão e amor, o fará sem que eu precise
pedir, porque a meu ver, doação é algo que deve ser espontâneo. Eu criei o blog
porque quis, sendo assim, meus leitores não têm obrigação de mantê-lo. Todos os
textos são gratuitos, assim como os vídeos e áudios que publico. E em quase
seis anos de trabalho, recebi doação espontânea apenas uma vez, e mesmo assim,
foi de alguém que também vive disso.
Ou seja, se eu dependesse de doações para
realizar este trabalho, não estaria aqui hoje escrevendo este texto pra vocês.
O que tenho são leitores maravilhosos que com gestos nobres e louváveis, por
muitas vezes ao adquirem nossos materiais, me enviam uma quantia maior do que a
que cobro. Isso se chama generosidade, respeito, bondade, amor de pessoas que
acreditam nesse trabalho e o valorizam. E há outros, que não podem contribuir
monetariamente, mas sempre lançam palavras de amor, de motivação, de gratidão e
me abençoam. Tudo isso é riqueza e manifestação do Bem.
Nossa ajuda não é cobrada. O que oferecemos aqui são
alguns materiais, à parte, de conteúdo mais aprofundado e exclusivo, pelos quais eu
cobro um valor simbólico (para que qualquer um possa adquirir). A venda desses
materiais é o que me possibilita continuar dispondo do meu tempo integral no
cumprimento desta missão e também, agora, dar prosseguimento ao projeto de
ajudar os nossos irmãos animais, que tem sido alimentado conforme nossas
possibilidades. E aqueles que realmente desejam evoluir, crescer e se
aprofundar no conhecimento, adquirem os produtos oferecidos, segundo suas
condições e boa vontade em contribuir com este projeto. Nada é imposto. A
pessoa adquire se quiser.
Graças à inspiração de meus guias e à incrível
sabedoria que dispõem a mim, junto com minha inteligência pessoal, tenho criado
e canalizado ferramentas maravilhosas que têm transformado a vida de leitores
que levam a sério seu estudo e evolução espiritual. E sou grato demais por
isso. Porque quando alguém fala que não se pode cobrar por um trabalho espiritual, a
pessoa quer dizer que dinheiro não combina com espiritualidade, que ao ver dela
é algo excelente. Conclusão: Inconsciente e inevitavelmente ao pensar assim, a
pessoa nega a importância do dinheiro e seu poder de facilitar as trocas e
conquistas neste mundo. E depois pergunta o porquê de nada melhorar nesse
sentido em sua vida.
Dinheiro é visto ainda como algo sujo, portanto não
se deve pedir dinheiro por um trabalho espiritual, pois de graça deve ser dado
o que de graça recebeu. Só que nada aqui é de graça. Só eu sei o preço que
pago. Só eu sei o quanto estudei e estudo pra saber o que sei e ensinar o que
ensino. Só eu sei os inúmeros desafios que enfrentei e enfrento para estar na
direção deste projeto que não é meu, mas não aconteceria se eu não me
dispusesse a realizá-lo. Porque muitos falam, mas poucos se oferecem pra fazer
algo significativo neste sentido. E nada vem da Espiritualidade a mim, de mão
beijada. Passo horas canalizando, revisando, produzindo, criando e lapidando
cada conhecimento que chega, por parte dos meus mentores. Respondo todas as
mensagens e e-mails, oriento a todos os que me escrevem, e isso custa tempo e
tempo é dinheiro, em nosso mundo.
Portanto, ao que julga, procure ver as coisas por um
ângulo que não seja o do seu preconceito. E antes de criticar ou condenar quem
faz uso das trocas monetárias em seus trabalhos espirituais, pergunte a si
mesmo o seguinte: O QUE EU ESTOU FAZENDO PARA TORNAR O MUNDO UM LUGAR MELHOR? E
reflita. Porque de uma coisa eu tenho certeza, quem está fazendo algo para
mudar o mundo definitivamente não tem tempo para julgar e criticar os outros.
Que o Amor nos cure!
Vinícius Francis
E para você que deseja conhecer nossos cursos e trabalhos exclusivos, basta clicar na imagem e será redirecionado à nossa Loja Virtual. Havendo dúvidas ou necessitando de informações adicionais, contate-me pelo e-mail filhosdaalva@gmail.com
Gratidão! :-)
Maravilhoso, Vinicius! Grata!
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