Texto publicado em 02\05\2016
Eu quero iniciar a semana com uma conversa bem cotidiana com você. Neste mês de maio faremos o mês da cura, no qual todo conteúdo passado aqui terá como objetivo exatamente a cura, de nossas emoções, pensamentos, crenças, vida. Cura interior é uma das coisas que mais precisamos. Acredito que todos os problemas da vida humana se resolvem com cura interior.
A partir do momento em que compreendemos os
processos vida e como os mesmos se desenrolam através de nossas contribuições
comportamentais, emocionais, etc, podemos atuar onde realmente é preciso, ou
seja, em nossa consciência.
E a gente vai
começar falando sobre um “botãozinho”, aliás, dois “botõezinhos” da vida, que
se chamam “Stop” e “Play”. Todos nós em determinado momento temos de apertar
esses dois e o fazemos nas relações interpessoais de amizade, namoro, no ramo
profissional. Sejam circunstâncias, situações, experiências, sempre, teremos de
lidar com esses “botõezinhos” essências da vida. Mas quero focar aqui nas
relações amorosas, tão desejadas pela maioria das pessoas.
Obviamente, pode ser
bem mais simples apertar o “play” das relações do que o “stop”. E isto se deve
pelo fato de que quando iniciamos uma relação com alguém estamos empolgados,
cheios de expectativas, naquela ânsia por viver o novo. E essas emoções geram
uma energia tremenda na gente, de modo que apertar o “play” e começar logo a
experiência é tudo o que queremos. No entanto, no âmbito relações afetivas,
amorosas, o “stop” pode ser mais difícil de apertar.
Porque para fazer
isso teremos de lidar com nossas decepções, com a quebra de nossas expectativas
que muitas vezes despedaçam-se ao chão como uma peça de vidro que escorrega das
mãos. Teremos de lidar com nossas desilusões, criadas pelo tanto de idealizações
que nutrimos ao apertar o “play” e simplesmente jogar o jogo com a outra pessoa
sem ter maturidade e conhecimento das regras essenciais de uma “partida” a dois
bem sucedida.
Claro, não sabemos
de nada disso até vivenciarmos nossas odisseias sentimentais. A experiência
trata de lapidar e educar o indivíduo. E dependendo de sua capacidade ativada
de percepção e de acordo com seu grau de lucidez, as desilusões se tornam cada
vez menos frequentes até que não sejam mais necessárias. Agora, quando é hora
de apertar o “Play” numa relação, por exemplo? Bom, o novo sempre será algo
pelo qual almejamos e ao mesmo tempo, tememos, por não podermos controlá-lo.
Daí, precisamos escolher entre o arriscar e o acomodar-se onde estamos para
evitarmos com isso possíveis problemas e desencontros.
A meu ver, arriscar
é sempre melhor que não tentar, pois independente dos resultados, a atitude de
dar o passo em novas experiências sempre nos proporcionará ricos aprendizados.
A orientação é sempre apertar o “play” sem tanta expectativa, tentar ser mais
comedido nas emoções e na ânsia por viver algo com outra pessoa, porque ela
pode simplesmente não estar à altura ou nem um pouco interessada em
corresponder a tudo isso que projetamos para uma nova relação.
Daí a necessidade de
ponderação, maturidade, de segurar a onda e aceitar que a melhor maneira de
subir uma escada é fazê-lo degrau por degrau. E nisso, nos primeiros passos de
uma nova experiência, seja na área afetiva ou em qualquer outra da vida, sábio
é ir com delicadeza, inteligência emocional e firmeza. Sabendo que a tecla “stop”
nas relações, por exemplo, pode ser apertada pelo outro ou por “n” circunstâncias,
a qualquer instante. É preciso bancar esse inesperado, em tudo na vida. Por
isso, menos expectativas é sempre a melhor das escolhas neste caso, bem como,
em todos os outros.
Pautados no momento "agora" iremos com cautela. Já ansiosos pelo porvir, facilmente poderemos tropeçar nessa
ansiedade e provar o amargo sabor de um “stop” indesejado. Mas, quando devemos
apertar o “stop”? Em relações afetivas é quando se percebe que não há
reciprocidade e afinidade o suficientes para alimentar o envolvimento. Ou em
outras áreas da vida é quando simplesmente aquilo já não está mais estimulando
você ao bem-estar.
Quando algo ou alguma pessoa não nos estimula mais a sentir
o pulsar de nossa própria essência, creio que seja hora de vislumbrar outros
destinos e trilhas, porque tudo o que queremos de fato é estar perto de nós.
Tudo só tem sentido quando há sentido para a nossa alma, do contrário, será sem
gosto, sem energia e nisso não pode haver felicidade para o ser, tampouco troca
de energia com outra pessoa.
É hora de apertar “stop”
quando se percebe que no jogo de uma relação amorosa, um perde e o outro ganha,
porque numa relação a dois ambos precisam ganhar. É hora de apertar o “stop”
quando a empolgação do começo se esvai como a neblina da manhã e dá lugar à
lucidez, e esta percebe que a realidade não é agradável e doce como parecia
antes. É hora de apertar “stop” quando se nota que há somente o dar, mas o
receber, não está acontecendo.
É necessário apertar
o “stop” quando as emoções positivas e fervorosas que despertam em nós a
vontade de compartilhar um sentimento se transformam em insegurança, medo e às
vezes, angústia por não se sentir amado, tal como ama. É necessário apertar o
botão do “stop” quando numa troca de olhares só uma barriga sente o friozinho e a
outra, não. É preciso apertar o “stop” quando cai a ficha de que o caminho pelo
qual um almeja seguir na relação se distancia do desejo do parceiro.
É
necessário apertar “stop” quando um sabe que quer amor e o outro, o “talvez”, o
“quem sabe” ou o “vamos indo para ver no que dá”. Quando não há sintonia e
desejo mútuo, o “stop” começa a piscar como o botão de “emergência”.
Enfim, no jogo da
vida a regra é simples, teremos que apertar várias vezes o “play” e o “stop”,
resta-nos nesta situação sermos o máximo possível conscientes de nós, de nossos
sentimentos, de nossas buscas, de nossos sonhos e principalmente, de nosso próprio
valor. Sabendo disso haverá sabedoria e discernimento para que ambos os botões
sejam apertados no melhor momento possível.
Que o amor nos cure!
Vinícius Francis
Cursos e livros canalizados com a Mestra Palas Athena
Alquimia da Consciência
Construindo um novo Eu
Erguendo o cetro de Deus
Cartas de uma Deusa - Leis da Prosperidade
Plenitude
Sete Semanas de Cura
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Gratidão!
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