quinta-feira, 28 de maio de 2020

MESTRE JESUS - Voltem-se às obras do Verdadeiro Amor


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    Guardo vossas lágrimas em vasos de barro e as transformo em precioso óleo, e com ele, unjo vossas cabeças e vos abençoo com ânimo novo. Eu vos acolho no seio do amor de Deus e vos preencho de alegria e paz. A paz que vos dou é diferente de qualquer outra que conquistem por si mesmos. Pois a minha paz subsiste à toda tempestade, adversidade, batalha. Ela vive da fé, e a fé plena é aquela que não duvida, que não se corrompe ou se abala.

    Os que se vestem desta verdadeira fé permanecem de pé, mesmo em dias maus. Ainda que lhe sejam tiradas todas as coisas, eles mantêm seu coração munido de convicção e certeza do amor que os cerca e os abraça. Não vos peço que tenham essa fé, só quero que vistam a que lhes for possível. Só peço que creiam em seu máximo. Não peço que deem o que não possuem, mas que ofertem o melhor que tendes. Visto que, o viver do melhor que tendes vos fortalece a degraus além, para que esse melhor se expanda e assim, possam ofertar cada vez mais.

    Filhos do Verdadeiro Deus, se tivessem ouvido minhas palavras e seguido os meus mandamentos, vosso coração não estaria nublado pelas trevas da incerteza e do medo. Se tivessem seguido os meus passos desde quando vos chamei não estariam confundidos e perdidos em seus próprios enganos e convicções torpes. Cheios de motivações tortas, caminharam e construíram vossas vidas sobre esse castelo de ilusões e perspectivas mortais. Sólidas ao toque, mas invisíveis aos sentidos da alma.

    Ergueram impérios para servirem o material, levantaram muros para cercar o que achavam ser vosso. No entanto, o invisível fez ruir tudo o que era visível. Vocês se sentem perdidos por perceberem que vossas certezas e convicções de vida vos derrubaram e vos traíram. Vocês compraram uma moeda falsa, trocaram vosso ouro por cascalhos, acreditando serem eles pedras preciosas. Filhos, é hora sim, de lamentarem vosso engano e de sofrerem as decepções sustentadas por vossas vaidades de crerem mais nas ilusões da mente e do impulso humano do que no espírito, embora eu vos tenha alertado em cada dia de minha vida terrena. Isso, inclusive, está registrado nas páginas do livro ao qual rendem graças e louvor, contudo, pouco meditam no que vos disse e que nele está escrito, a respeito do que ensinei.

    Ainda há tempo de ouvirem com os ouvidos do coração, abram-nos e ouvirão a boa nova! Abrindo-os, os da carne se tornarão aptos a também compreender. Abram vossa alma, ainda há tempo de se transformarem pela força do amor que vos pedi para seguirem e viver. Não um amor humano, movido por interesses humanos, simplesmente. Mas um amor que transcende o que é humano, e o transforma, purifica. Os interesses humanos são válidos, porém, não podem ser o objetivo, o foco de vossa existência, pois vocês não serão humanos para sempre. No entanto, serão espíritos para sempre. Logo, que o objetivo seja o viver no espírito, pois ele permanecerá após a morte da matéria.

    Este corpo que usam como veículo de expressão nesse mundo não é vosso, é como uma roupa que alugam e devem devolver ao final do uso. Pertence à Terra e com a Terra ficará. Vosso é o espírito que a habita e portanto, ele seguirá convosco, aonde quer que forem. Filhos, são muitos os que chegam em prantos aos lares espirituais por terem deixado a matéria. Eles ainda não aceitaram o que vos digo aqui, pensam que a matéria os pertence. Quando a perdem, ficam confusos e sofrem. São muitos os filhos que deixaram a matéria em decorrência do que agora o mundo atravessa. 

    Muitos ainda virão, pois é necessário que assim seja. Eu já vos tinha alertado sobre isso, há muito tempo. Eu já vos tinha dito todas essas coisas, enquanto observava o templo de Jerusalém junto aos meus, naquela época. Isso ficou registrado, tornou-se o guia das regras de como viver segundo a "vontade de Deus". Quando nunca foi de meu interesse vos dar algo do tipo, apenas queria vos alertar do que já era de meu conhecimento, desde aquela era. E volto a vos repetir: É necessário que assim seja. Pois a matéria não vos pertence. A vida na Terra não vos pertence. Não é para que se espantem e nem se atordoem. Creem em mim? Então, saibam que eu estou guiando vocês, de dia e de noite.

    Todavia, não controlo vossos passos, vocês são donos deles. Se quiserem me seguir, venham comigo! Mas, se quiserem ir noutras veredas, sigam em paz. Porém, não vos seguirei nelas. Venham comigo e ficarão em paz! Meus olhos de compaixão e amor se voltam aos que na ignorância sofrem e perdem o pouco que possuem. Eu bem sei da lei, e de que falta chama falta. Todavia, isso não me impede de ter compaixão deles. Eles sofrem, são humanos, filhos de Deus e minhas ovelhas.
    
    Direciono meu amor a eles e peço que vocês façam o mesmo. Tais palavras que ofereço através de meu irmão, não são para vocês em específico, mas falo aos que sofrem. Vocês não sofrem, porque têm luz e sabem que ela vos supre. Se sofrem é porque se apartaram da luz, então, voltem a ela!
Eu me volto neste dia aos filhos que padecem nos leitos dos hospitais, que sofrem dores de todos os tipos. Meu coração está nos lugares em que a falta e dor assolam, sobre aquelas famílias que vivem longe do alcance de todos vocês. Eu estou ao lado daquela senhorinha que ora em secreto, em sua casa de barro, num local que sequer possui água ou comida. Esta senhora, sai de sua casa para pegar água, com seu balde, num poço sujo, perto de onde mora. Depois, ela coloca o balde sobre a cabeça e retorna debaixo do sol forte. Eu vos digo que com ela caminho, divido o peso do balde, choro ao seu lado, abraço-a sem que ela me perceba. Em seguida, dali parto em direção aos grandes centros, nos quais habitam aqueles que possuem tudo e mesmo assim, são infelizes.

    Quando me aproximo deles, toco-lhes o coração para que se voltem às muitas senhorinhas, senhores e crianças que passam por aquilo que mencionei. Contudo, estes, das grandes cidades, estão perdidos em suas causas humanas, confusos em seus muitos quereres não atendidos. Engodados, iludidos, perdidos demais para ouvirem minha voz e atenderem ao meu apelo por aquela senhorinha. Com quem contarei, então? Meu clamor a vocês é como o choro de um cachorro que passa fome e pede um pedaço de pão aos que passam pela rua, hipnotizados por seus celulares, e o ignoram. Alguns, ainda o espantam ou o agridem. Mas, meus olhos brilham e meu coração salta quando vejo alguém estender-lhe a mão, oferecendo-o alimento, abrigo, água, carinho.

    Filhos, acaso pensam que a vida se trata de realizar sonhos e alcançar metas? Isso faz parte, bem sei, mas a grande obra da vida é servir. São infelizes porque se desvirtuaram disso. Agora, assolados por essa situação atual, choram, lamentam, pedem socorro a mim. Quantas vezes, fui aquela senhorinha que vos pediu ajuda! Quantas vezes fui o cão faminto que chorou para que dessem um pedaço de pão! Quantas vezes fui o doente que não visitaram e que tanto precisava de amor! Quantas vezes fui o desconsolado, o preso, o viciado em drogas, a prostituta que sofre pelo preconceito e desamor dos “justos”, o gay espancado, o travesti humilhado, o pai de família desesperado! Quando clamei, vocês me ouviram? Vocês me notaram? Se sim, encham vosso coração de alegria na certeza de que o amparo tereis. Se não viram, batam no peito, arrependam-se e eu vos ouvirei.

    Eu consolo os que choram, mas admoesto o coração impiedoso, endurecido e que lança lágrimas ao solo por estar sem suas distrações, e por causa delas, não se voltou a socorrer o irmão. Eu vos corrijo, vos convoco a serem meus discípulos em verdade e justiça, e não mais em meras palavras. Pois as palavras já caem muito bem aos hipócritas das sinagogas, eles pensam que serão ouvidos pelo seu excesso de fala, acham que eu os notarei por seus elaborados discursos. Eu os noto por suas obras. 

    Portanto, derramem vossas lágrimas e molhem o solo onde pisam, depois disso, façam dessa terra umedecida pelo choro um barro santo, coloquem-no sobre os olhos para que vejam, assim como fiz ao cego, há dois mil anos. Ele me via, sem mesmo me enxergar com os olhos.

    Hoje, prossigo minha missão. Ainda estou naquela senhorinha que carrega o balde sob o forte Sol, ainda estou naquele cão faminto. Ainda estou ali, esperando vossa ação de amor e bondade. Que ela não seja movida pela necessidade apenas, mas por amor. Quando assim suceder, vocês serão alcançados pela bondade daquele me enviou e vive em vocês para sempre.

Amo-vos,
Jesus
Vinícius Francis
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