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Guardo vossas lágrimas em vasos de barro e as transformo em precioso óleo, e com ele, unjo vossas cabeças e vos abençoo com ânimo novo. Eu vos acolho no seio do amor de Deus e vos preencho de alegria e paz. A paz que vos dou é diferente de qualquer outra que conquistem por si mesmos. Pois a minha paz subsiste à toda tempestade, adversidade, batalha. Ela vive da fé, e a fé plena é aquela que não duvida, que não se corrompe ou se abala.
Guardo vossas lágrimas em vasos de barro e as transformo em precioso óleo, e com ele, unjo vossas cabeças e vos abençoo com ânimo novo. Eu vos acolho no seio do amor de Deus e vos preencho de alegria e paz. A paz que vos dou é diferente de qualquer outra que conquistem por si mesmos. Pois a minha paz subsiste à toda tempestade, adversidade, batalha. Ela vive da fé, e a fé plena é aquela que não duvida, que não se corrompe ou se abala.
Os
que se vestem desta verdadeira fé permanecem de pé, mesmo em dias
maus. Ainda que lhe sejam tiradas todas as coisas, eles mantêm seu coração munido de convicção e certeza do amor que os cerca e os abraça. Não vos peço que tenham essa fé, só quero que vistam a
que lhes for possível. Só peço que creiam em seu máximo. Não peço
que deem o que não possuem, mas que ofertem o melhor que tendes.
Visto que, o viver do melhor que tendes vos fortalece a degraus além,
para que esse melhor se expanda e assim, possam ofertar cada vez
mais.
Filhos
do Verdadeiro Deus, se tivessem ouvido minhas palavras e seguido os
meus mandamentos, vosso coração não estaria nublado pelas trevas da
incerteza e do medo. Se tivessem seguido os meus passos desde quando
vos chamei não estariam confundidos e perdidos em seus próprios
enganos e convicções torpes. Cheios de motivações tortas,
caminharam e construíram vossas vidas sobre esse castelo de ilusões
e perspectivas mortais. Sólidas ao toque, mas invisíveis aos
sentidos da alma.
Ergueram
impérios para servirem o material, levantaram muros para cercar o
que achavam ser vosso. No entanto, o invisível fez ruir tudo o que
era visível. Vocês se sentem perdidos por perceberem que vossas
certezas e convicções de vida vos derrubaram e vos traíram. Vocês
compraram uma moeda falsa, trocaram vosso ouro por cascalhos,
acreditando serem eles pedras preciosas. Filhos, é hora sim, de
lamentarem vosso engano e de sofrerem as decepções sustentadas por
vossas vaidades de crerem mais nas ilusões da mente e do impulso
humano do que no espírito, embora eu vos tenha alertado em cada dia
de minha vida terrena. Isso, inclusive, está registrado nas páginas do
livro ao qual rendem graças e louvor, contudo, pouco meditam no
que vos disse e que nele está escrito, a respeito do que ensinei.
Ainda
há tempo de ouvirem com os ouvidos do coração, abram-nos e ouvirão
a boa nova! Abrindo-os, os da carne se tornarão aptos a também
compreender. Abram vossa alma, ainda há tempo de se transformarem
pela força do amor que vos pedi para seguirem e viver. Não um amor humano,
movido por interesses humanos, simplesmente. Mas um amor que transcende o que é
humano, e o transforma, purifica. Os interesses humanos são
válidos, porém, não podem ser o objetivo, o foco de vossa
existência, pois vocês não serão humanos para sempre. No entanto, serão
espíritos para sempre. Logo, que o objetivo seja o viver no
espírito, pois ele permanecerá após a morte da matéria.
Este
corpo que usam como veículo de expressão nesse mundo não é vosso,
é como uma roupa que alugam e devem devolver ao final do uso.
Pertence à Terra e com a Terra ficará. Vosso é o espírito que a
habita e portanto, ele seguirá convosco, aonde quer que forem.
Filhos, são muitos os que chegam em prantos aos lares espirituais por
terem deixado a matéria. Eles ainda não aceitaram o que vos digo
aqui, pensam que a matéria os pertence. Quando a perdem, ficam
confusos e sofrem. São muitos os filhos que deixaram a matéria em
decorrência do que agora o mundo atravessa.
Muitos ainda virão, pois é
necessário que assim seja. Eu já vos tinha alertado sobre isso, há
muito tempo. Eu já vos tinha dito todas essas coisas, enquanto
observava o templo de Jerusalém junto aos meus, naquela época. Isso
ficou registrado, tornou-se o guia das regras de como viver segundo a "vontade de Deus". Quando nunca foi de meu interesse vos dar algo do
tipo, apenas queria vos alertar do que já era de meu conhecimento, desde aquela era. E volto a vos repetir: É necessário que assim seja. Pois a
matéria não vos pertence. A vida na Terra não vos pertence. Não é
para que se espantem e nem se atordoem. Creem em mim? Então, saibam
que eu estou guiando vocês, de dia e de noite.
Todavia,
não controlo vossos passos, vocês são donos deles. Se quiserem me
seguir, venham comigo! Mas, se quiserem ir noutras veredas, sigam em
paz. Porém, não vos seguirei nelas. Venham comigo e ficarão em paz! Meus
olhos de compaixão e amor se voltam aos que na ignorância sofrem e
perdem o pouco que possuem. Eu bem sei da lei, e de que falta chama
falta. Todavia, isso não me impede de ter compaixão deles. Eles
sofrem, são humanos, filhos de Deus e minhas ovelhas.
Direciono meu
amor a eles e peço que vocês façam o mesmo. Tais palavras que ofereço
através de meu irmão, não são para vocês em específico, mas
falo aos que sofrem. Vocês não sofrem, porque têm luz e sabem que
ela vos supre. Se sofrem é porque se apartaram da luz, então,
voltem a ela!
Eu
me volto neste dia aos filhos que padecem nos leitos dos hospitais, que sofrem dores de todos os tipos. Meu coração está
nos lugares em que a falta e dor assolam, sobre aquelas famílias que
vivem longe do alcance de todos vocês. Eu estou ao lado daquela
senhorinha que ora em secreto, em sua casa de barro, num local que
sequer possui água ou comida. Esta senhora, sai de sua casa para pegar água, com seu balde, num poço sujo, perto de onde mora.
Depois, ela coloca o balde sobre a cabeça e retorna debaixo do sol
forte. Eu vos digo que com ela caminho, divido o peso do balde,
choro ao seu lado, abraço-a sem que ela me perceba. Em seguida, dali
parto em direção aos grandes centros, nos quais habitam aqueles que
possuem tudo e mesmo assim, são infelizes.
Quando
me aproximo deles, toco-lhes o coração para que se voltem às
muitas senhorinhas, senhores e crianças que passam por aquilo que mencionei.
Contudo, estes, das grandes cidades, estão perdidos em suas
causas humanas, confusos em seus muitos quereres não
atendidos. Engodados, iludidos, perdidos demais para ouvirem minha
voz e atenderem ao meu apelo por aquela senhorinha. Com quem
contarei, então? Meu clamor a vocês é como o choro de um cachorro que
passa fome e pede um pedaço de pão aos que passam pela rua, hipnotizados por
seus celulares, e o ignoram. Alguns, ainda o espantam ou o agridem. Mas, meus olhos
brilham e meu coração salta quando vejo alguém estender-lhe a mão,
oferecendo-o alimento, abrigo, água, carinho.
Filhos,
acaso pensam que a vida se trata de realizar sonhos e alcançar
metas? Isso faz parte, bem sei, mas a grande obra da vida é servir.
São infelizes porque se desvirtuaram disso. Agora, assolados por
essa situação atual, choram, lamentam, pedem socorro a mim. Quantas
vezes, fui aquela senhorinha que vos pediu ajuda! Quantas vezes fui o
cão faminto que chorou para que dessem um pedaço de pão! Quantas
vezes fui o doente que não visitaram e que tanto precisava de amor!
Quantas vezes fui o desconsolado, o preso, o viciado em drogas, a
prostituta que sofre pelo preconceito e desamor dos “justos”, o
gay espancado, o travesti humilhado, o pai de família desesperado! Quando clamei, vocês me ouviram? Vocês me notaram? Se sim, encham vosso coração
de alegria na certeza de que o amparo tereis. Se não viram, batam no
peito, arrependam-se e eu vos ouvirei.
Eu
consolo os que choram, mas admoesto o coração impiedoso, endurecido
e que lança lágrimas ao solo por estar sem suas distrações, e por
causa delas, não se voltou a socorrer o irmão. Eu vos corrijo, vos
convoco a serem meus discípulos em verdade e justiça, e não mais
em meras palavras. Pois as palavras já caem muito bem aos hipócritas
das sinagogas, eles pensam que serão ouvidos pelo seu excesso de fala, acham que eu os notarei por seus elaborados discursos. Eu os noto
por suas obras.
Portanto, derramem vossas lágrimas e molhem o solo
onde pisam, depois disso, façam dessa terra umedecida pelo choro um
barro santo, coloquem-no sobre os olhos para que vejam, assim como
fiz ao cego, há dois mil anos. Ele me via, sem mesmo me enxergar com
os olhos.
Hoje,
prossigo minha missão. Ainda estou naquela senhorinha que carrega o
balde sob o forte Sol, ainda estou naquele cão faminto. Ainda
estou ali, esperando vossa ação de amor e bondade. Que ela não
seja movida pela necessidade apenas, mas por amor. Quando assim
suceder, vocês serão alcançados pela bondade daquele me enviou e vive em
vocês para sempre.
Amo-vos,
Jesus
Vinícius Francis
Todos os direitos reservados - 2020 ©
Vinícius Francis
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