E
se apenas por hoje, vocês paressem de resistir? E se apenas por hoje, os vossos pensamentos fossem mais amáveis, compassivos e
compreensivos? E se apenas por hoje, vocês se cobrassem menos e se
permitissem ser mais o natural de quem são? Vocês se aceitariam e
nisso fluiriam mais.
E
se apenas por hoje, não fossem dominados por aquele pensamento de
“Como farei para resolver isso?” ou “Como chegarei lá?” e se entregassem ao momento agora? E se apenas por hoje, vocês fossem mais
pacientes, tolerantes comedidos em vossas avaliações sobre os
outros e acerca do que acontece na vida, para se permitirem apenas
sentir como o outro é, suas intenções por trás das ações
manifestadas, bem como o porquê das coisas serem como são e como de
fato elas são e não como pensam que elas são baseadas em suas
perspectivas daquilo que acontece perante seus olhos?
E
se apenas por hoje, vocês agradecessem mais ao invés de pensar tanto
naquilo que ainda não aconteceu? E se apenas por hoje, vocês
deixassem de protelar coisas importantes e decidissem agir? E se
apenas por hoje, vocês deixassem de falar tanto para ouvir mais,
sentir mais, receber mais ao invés de sempre lançar uma opinião
sobre algo que sequer sentiram e observaram direito?
E
se apenas por hoje sorrissem mais, abraçassem mais, caminhassem mais
em apreciação a tudo o que de belo enxergarem? E se apenas por hoje
dessem menos desculpas para não se sentirem bem e assumissem de fato
que podem se sentir da forma como desejam se souberem moldar os
pensamentos e escolher a quais deles darão importância? E se apenas
por hoje, se importassem menos com os problemas do mundo e
mentalizassem por alguns minutos como ele poderia ser segundo a
visão que vocês têm de um lugar melhor?
E
se apenas por hoje, se importassem menos com o que não vai bem para
curtir sem reservas aquilo que vai? E se apenas por hoje, deixassem de
criticar, julgar, ferir, de argumentar para ter razão, de
bater o pé em defesa de suas convicções para prestar atenção ao
diferente, que não necessariamente se opõe a vocês? De repente,
ele complementa ao invés de conflitar.
Se
fizessem isso, vocês SERIAM. E sendo, alinham-se a Quem São. E
nesse alinhamento todas as respostas vêm, todas as soluções
aparecem, tudo se manifesta na harmonia e no tempo que jamais seriam
reais e vividos assim, caso a escolha fosse pelo NÃO SER. E NÃO SÃO QUEM
SÃO quando reagem ao mundo. Vocês SÃO muito mais QUEM SÃO quando escolhem se
portar a partir do impulso divino que vem de dentro e não pelo
impulso instintivo que brota em reação ao que há fora. Na reação
vocês SÃO também, mas SÃO menos do que poderiam SER se seguissem pelo caminho da ação baseada no alinhamento do eu menor com a alma.
Se
fizessem isso, não questionariam tanto, de maneira frenética e
ansiosa. Não se debateriam por soluções, porque ao invés de se
debaterem por elas, as mesmas bateriam em suas portas, encontrariam
vocês. O mesmo olhar perdido para o nada, imerso em preocupações e
ansiedade, encontraria nesse mesmo nada infinitas respostas, pistas,
inspirações. O nada pode ser um campo de possibilidade, assim como
pode ser um campo infértil, o que define isso é a vibração na
qual se encontra quem o está observando. SEJAM, pois sendo, farão. Pois quem É, flui. E quem flui, manifesta.
Haja
luz!
Canalizado por Vinícius Francis
Direitos Autorais: © Vinícius Francis, 2018
Ah, Elohins... Tão inclusivos de uma forma extremamente amorosa, nos convidando sempre através de uma lógica inquestionável a expandirmos e ultrapassarmos os nossos tímidos limites! Obrigado Vinicius!
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