Quero compartilhar com vocês um dos capítulos de Vida Plena, no qual os Elohim abordam o assunto "suicídio". Fechamos o Setembro Amarelo com esta mensagem mais que perfeita.
Segue abaixo a primeira parte da "Jornada 12 - A fuga pelo suicídio".
Pergunta: Muitas são as pessoas que tomam a atitude
de encerrar a própria vida através do suicídio. Esse índice é bem grande e
parece que aumenta cada vez mais. São muitos os fatores que levam uma pessoa a
terminar sua encarnação de maneira proposital. Por isso, meu pedido é que
vocês, a partir dessa perspectiva tão positiva e ampla, ajudassem àqueles que
porventura nutram o desejo de suicídio e a todos nós, com orientações de como
precisamos nos comportar perante esse fato.
Elohim: Suave é a canção do amor e serena a sua
melodia. E felizes são todos os que conseguem se harmonizar com o seu compasso.
Felizes são as pessoas que escolhem por viver pautadas nos princípios
profundamente positivos do amor e dele, não saem, porque decidiram por ele
viver.
Somos os Elohim da Criação e estamos próximos de
vocês neste momento, acompanhando vossa vida e estamos presentes em cada
instante dela, pois somos o seu próprio pulsar que direciona a vocês ondas de
estímulo e desejo involuntário por viver. Sabem aquele instintivo desejo de
viver e viver eternamente o melhor de tudo? Nós somos esse desejo e é através
dele que nos manifestamos a vocês mais intimamente.
Para nós só existe a vida, o bom e o belo. Mas não
porque descartamos a existência das coisas que vocês conhecem bem e que
classificam emocionalmente como sendo ruins. Vemos assim porque enxergamos
muito mais a conclusão de cada coisa, do que os próprios fatos que a compõem.
Pois os fatos nada mais são do que o seu desenrolar conforme as vibrações
envolvidas na equação de cada experiência. As vibrações envolvidas numa
situação definem como ela fluirá, por quais caminhos percorrerá e quais os elementos
e formas diferentes se farão presentes em cada passo dela.
Por isso, escolhemos olhar para frente e observar
onde isso vai dar, no final das contas. Não nos apegamos a momentos, e sim, aos
resultados. E todos eles são bons. Entretanto, não queremos dizer aqui que não
nos importamos com aquilo que acontece a cada Ser e que somos indiferentes às
suas experiências. Apenas enxergamos mais do que a emoção do momento,
enxergamos mais do que a situação que porventura estejam vivenciando.
É como uma pessoa que cai de um prédio. A visão que
teríamos dessa situação é muito diferente daquela que quem está caindo, tem.
Quem cai, pensa (se é que consegue) que sua vida acabou, que seus sonhos, tudo
será destruído junto com a morte de seu corpo físico assim que o mesmo se
chocar contra o chão. Ele se sente profundamente desesperado e seu instinto de
sobrevivência grita em seu interior tentando lutar para preservar sua vida
naquele momento.
E sabemos que assim também, todos vocês veriam essa
mesma situação. No entanto, nós não. Mas não é porque desprezamos o sofrimento
daquele que está caindo do prédio e indo em direção ao fim de seu encarne
atual. Não é porque não consideramos ou validamos seus sonhos, projetos e tudo
o que gostaria de fazer ainda e que, tal fato, o impedirá de realizar, pelo
menos naquele ciclo. Não é porque não nos importamos com o sofrimento de seus
familiares quando descobrirem o que houve.
Nós temos uma visão diferente. E vemos assim porque
sabemos que ao cair no chão, de cima do prédio, vira-se uma página da história
do sujeito, mas não se fecha o livro inteiro. Há outra parte da história assim
que a página é virada. E se pudéssemos dizer algo para quem está caindo de um
prédio seria o seguinte: Isso está perto do fim e daqui a poucos instantes não
restará mais nada de seu desespero neste momento. E isso será apenas como um
sonho ruim, do qual você finalmente acordou.
Aquele momento será como um breve sonho, mas a vida
ainda permanece, porque não há como ela findar. Algo que é eterno sempre se
estenderá adiante, é como uma estrada que é construída à medida que pisam nela,
vocês dão dois passos e a vida constrói mais dois metros de chão... E assim
acontece, sucessivamente e para sempre. Isso não acaba.
Por isso não nos deixamos envolver emocionalmente
por um episódio apenas, sabendo que ainda existem infinitos capítulos daquele
conto a serem lidos e experienciados. Contudo, sabemos que para vocês é
diferente e compreendemos vossa visão, com base na posição física na qual se
encontram agora. Vocês apreciam a vida por outro ângulo.
E este ângulo é
bastante funcional para que façam desta experiência algo marcante e realizador.
Porque se tivessem, na condição em que se encontram, a mesma visão e
comportamento que temos acerca de tudo, seria bem provável que não fariam o
mesmo pela própria vida que o instinto de garantir a sobrevivência e o desejo
pela continuidade e o amanhã melhor vos provoca a fazerem. E apreciamos, pois
tudo funciona perfeitamente bem dentro do arranjo no qual se encontra em cada
momento.
Uma formiga não pode viver com a mesma ânsia de
vocês, pois seus objetivos, dentro de sua perspectiva de realidade, são outros.
Assim como um leão não pode viver com o mesmo entusiasmo que um ser humano
quando vai ao salão de beleza, pois toda força que seu corpo possui precisa ser
cuidadosamente usada para satisfazer as demandas que seu ambiente lhe impõe
constantemente.
Ele precisa se preocupar muito mais com as zebras e
suas outras presas do que com o fato de sua juba estar ou não penteada. Porque
ele não acha zebras nas bandejas em supermercados, na savana. Vocês compreendem
isso? Já vocês, humanos, não estão voltados às zebras, gnus e antílopes, nem
com hienas ou predadores e rivais, estão em outro contexto. Portanto, usam cada
sentido de vosso senso de sobrevivência para cumprir outras demandas e
prioridades. E assim, naturalmente, elas vão mudando, conforme evoluem.
Isso é perfeito. E quando falamos de nós, nenhuma
dessas demandas importam mais, temos outras, que com certeza não se encaixariam
em vossa visão de vida agora. E nem falaremos delas, pois soariam a vocês como
chatas; cansativas. Vocês precisam dormir e isso, além de um prazer, é uma
necessidade. Vocês precisam comer, pelos mesmos motivos, saem pelos mesmos
motivos, se envolvem com pessoas, compram, vendem, trocam. Nós não fazemos nada
disso. Não vivemos nesses termos e nessas condições.
Bom, então, o que vocês fazem Elohim? - Vos enviamos
mensagens (risos). Obviamente, nosso viver se estende a muito mais do que isso.
Mas tudo o que dissemos aqui é para que entendam que todas as coisas são
perfeitas, conforme a ocasião em que elas precisam ser vivenciadas. E no final,
o que temos? A expansão, o alinhamento, a evolução de todo Ser.
Pode parecer bastante trágico para vocês alguém dar
um tiro na própria cabeça, envolvido pelo sentimento de: Chega, isso aqui não
dá mais pra mim! Mas, afirmamos que depois de certo tempo tudo isso para o ser
terá passado e haverá um recomeço. Nada é para sempre, nem vossos momentos de
sofrimento, nem vossos momentos de alegria. Cabe a vocês potencializar aqueles
que vos convêm e estender os sentidos que as coisas boas provocam, a fim de que
as estendendo, elas ganhem novos sentidos e atraiam novas circunstâncias a
gravitarem nesse mesmo eixo de bem-estar. É vossa tarefa.
Contudo, reconhecemos a preocupação em relação ao
suicídio. E muitos são os que desembarcam nos portos astrais sem a devida
bagagem e não sabem o que fazer quando chegam lá, depois de encerrarem esse
capítulo da vida propositalmente. E isso varia de Ser para Ser. Há quem chegue
mais lúcido e há quem chegue terrivelmente perturbado. Mas, a grande surpresa
para a grande maioria dos que cometem isso é que, ao encerrarem aí,
levianamente imaginam que acabou. Finalmente conseguiram fugir da vida.
Mas, sempre que fecharem os olhos, garantimos, os
abrirão de novo. Mesmo que ao abrirem não estejam em vossos leitos, em vossas
casas na Terra. Porém, todos os olhos que se fecham pela morte do corpo físico
são novamente abertos em outra dimensão e realidade. E, adivinhem! Continuam
sendo vocês. Com os mesmos conflitos que vos levaram a apertar o gatilho, tomar
o veneno, pular da ponte ou de um prédio. Continuam com vossas mesmas
pendências e obrigados pela Lei da afinidade e pelo livre-arbítrio a terem que
carregar sobre si mesmos o vosso desalinhamento. Simplesmente nada daquilo que
pensam que será mudado após o suicídio, mudará. (...Continua na parte 02)
Elohim através de Vinícius Francis
Você pode compartilhar esta mensagem, contanto que respeite os créditos do autor e da fonte (blog). Direitos Autorais: © Vinícius Francis, 2016
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