A gente conversou no
último texto sobre como se proteger do que chamamos de mal. Esta humanidade
cometeu um equívoco que dificulta todo o trabalho de compreensão da
espiritualidade. E desde então, por conta disso, tem sido feito um grande
trabalho no intuito de desfazer o engano que foi passado. Trata-se da ideia de
que você é um e Deus, outro.
Pronto, bastou a
humanidade acreditar nisso para que tudo se tornasse mais difícil. Porque se
Deus é uma força que está fora de mim, logo ele é outra consciência (raciocínio
humano da coisa). Então, se ele é outro, tudo o que eu preciso tenho que pedir
a ele, uma vez que se sabe que Deus tem todo poder. No ato de pedir eu me
submeto a algo que não conheço. Daí vêm outros homens, cada um dando uma
compreensão acerca de como Deus é, de como ele pensa, de quais são os seus
desígnios.
E isso criou um
problema colossal na Terra. Porque temos muitos povos e cada um vê Deus de um
jeito. Em cada canto Deus tem um nome, uma imagem. Muitos deuses, muitas
maneiras de pensar e a grande maioria é distorcida da verdade universal. Deus é
um em todos, essa é a grande verdade baseada em muitos estudos e até em
comprovações científicas. E se eu em essência sou Ele, logo é em mim que tudo
funciona pra bem ou pra mal. Obviamente isso dá uma discussão enorme, estou
resumindo.
Compreende-se dentro
disso que conforme eu me "comporto" (vibro), Deus (consciência cósmica) flui em
mim para a realidade. Se eu vibro o Bem, o Bem flui. Se eu vibro o mal, o mal
flui. E no caso do mal e das coisas ruins que nos acontecem ou das forças
hostis, como dissemos, que trabalham contra nosso progresso? Bom, dentro do
conceito “Deus e eu somos um”, tudo é medido por frequência. A violência está
numa frequência, assim como a riqueza e a prosperidade.
O meu trabalho é
entender isso e prestar atenção nas frequências em que me coloco. Não são os
outros que te fazem ficar mal, é você que fica mal por causa dos outros. Logo,
de novo, tudo passa pela consciência da pessoa. Com base no que eu creio as
coisas em mim se fazem. E conforme se fazem em mim, se fazem na realidade. Se
eu me violento, me agrido, me restrinjo, me boicoto, me passo a perna, logo,
estou me negativando, ou seja, colocando-me numa frequência baixa. Eu faço o
mal pra mim, estou me dando o mal, logo, pouco tempo depois, o mal de fora vem
e me encontra por afinidade.
Se eu me desrespeito
entro em fase com o desrespeito alheio. Se eu me agrido entro em fase com
agressões alheias. Se eu me traio entro em fase com a traição alheia. Se eu me
persigo entro em fase com a perseguição alheia. São “n” frequências de
realidades existentes num mesmo contexto de espaço, todas elas coexistem e se
separam unicamente pela forma como suas ondas vibram. E conforme eu oscilo
nesse campo existencial de realidades eu me conecto com aquela (s) que estão "afinizadas" comigo.
E tudo volta a ser
uma questão de frequência. É onde eu me coloco dentro de mim, é como eu me
sinto em relação a mim, ao meu mundo, à minha vida, a tudo e todos. Isso está
definindo meu padrão vibrátil e inevitavelmente me levará a outras coisas que
estejam na mesma faixa porque os semelhantes se atraem. O trabalho do Universo
é procurar no entorno o que tem a ver com você e te juntar a isso. E o seu trabalho?
Escolher o que você quer ter e viver, a partir disso moldar sua frequência para
que naturalmente seja levado para essas coisas.
Que o Amor nos cure!
Vinícius Francis
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Dois textos muito bem escritos e esclarecedores. Obrigada irmão da luz.
ResponderExcluirGrata mais uma vez por sua reflexão.
ResponderExcluirEm amor sempre e na luz!