Mensagem postada em 26\02\2016
Somos intensos como
a primeira respiração de um bebê e sutis como a última de quem abandona o corpo
físico. Porque vocês chegam a esse mundo muito afoitos, cheios de entusiasmo
pela nova experiência, ávidos pelo novo. Entretanto, costumam deixá-lo
atrelados em muitos apegos e o último respirar quase sempre é sutil e quase nunca
com o mesmo vigor do primeiro.
Vocês ao nascerem
sabiam exatamente o que os esperava, pois estavam de um lado da moeda onde
tinham consciência do lado em que estão agora. Porém, ao estarem na realidade
física, normalmente não têm mais consciência do outro, não físico. E isso faz
com que queiram viver aí para sempre.
O primeiro respirar
soa muito como “Finalmente cheguei, estou
pronto para viver tudo o que planejei!”. Já o último soa mais como “Que pena
que estou partindo, queria ficar mais!”. E esse “queria ficar mais” esconde
muitos “Não fiz tudo o que queria” ou mesmo “não curti como poderia ter
curtido”. E partem numa sensação de falta. Mas quando renascem são bem
diferentes, imergem na matéria empolgados para viver o novo, bem como,
aproveitar a oportunidade de desfrutar mais de coisas que julgaram ter deixado para
trás na etapa anterior. Eis sua pergunta e acreditamos já ter iniciado a
resposta antes. Qual sua dúvida?
Pergunta: A vida
sempre muda o tempo todo e nem sempre estamos preparados para isso. Em outras
situações, parece difícil aceitar determinadas mudanças e na tentativa de
impedi-las, nos esforçamos para traçar outro caminho e criamos mais
resistências. O que fazer quando se tenta com todas as forças trilhar um
caminho, mas os resultados não são alcançados? E o que fazer quando a vida te
leva para uma realidade que você não quer viver?
Elohim: Resposta
para a primeira pergunta: Já pensaram em deixar pra lá? Se disséssemos
“desistir” poderíamos, sem querer, vos estimular a abandonar vossos sonhos e baseados numa interpretação distorcida vocês poderiam abraçar com isso
uma crença de impotência, do tipo “Não sou capaz de manifestar meus sonhos”.
Mas, deixar para lá seria uma boa resposta. Para a segunda pergunta, a resposta
mais assertiva seria: Flua com ela, afinal, se ela tem tocado as coisas num
rumo que não querem é porque provavelmente o navegar tem sido resistente em boa
parte do percurso.
Porém, vamos trocar
aqui o “Rumo que não quero” para “Rumo que eu não planejei, idealizei”. Isso
soa bem mais justo, não acham? Porque vocês são seres dotados de uma imaginação
estupenda, tão estupenda que planejam até mesmo a vida, os dias, os encontros
ao longo do caminho e os desencontros também. Vemos vocês montarem em vossas mentes o
esboço de uma discussão, de uma conversa, de um determinado evento. E achamos
isso interessante. Como são ansiosos!
E perguntamos: Isso
é divertido? Certamente responderiam que “não”. Não pode ser divertido um
fluir onde se tenta planejar cada passo. E a tensão em cima dos fatos, para que
os mesmos não saiam do roteiro é forte. Sabemos que é, porque sentimos vocês
se sentirem tensos. Não sentimos a tensão que vocês sentem, mas sentimos vocês
quando sentem a tensão. E conhecemos bem como isso é porque as experiências que vivem nos beneficiam. Cada experiência que atravessam gera uma
contribuição vibratória e desfrutamos de cada uma delas, pois isso nos expande.
Agora, no tocante a
serem tão tensos e controladores, dizemos que seriam ótimos diretores de
filmes. Neste caso, tal comportamento se aplicaria satisfatoriamente.
Entretanto, na vida e sem seu fluir, isso não se encaixa harmonicamente.
Porque sempre se trata de vocês querendo conduzir o fluxo, mas o fluxo "é" em si
mesmo e flui livremente em si mesmo. Não pode ser manipulado. Por isso, esse é sempre
um jogo insatisfatório para vocês, porque parece que a vida não os 'escuta'.
Gritam para que ela vá pela direita, pois esse caminho vos parece melhor.
Porém, ela segue pela esquerda e isso vos frustra terrivelmente.
E o que vos faz
sofrer no final das contas não é o fato de o fluxo ter seguido pela esquerda e
sim, o fato dele não ter ido pela direita. Vocês sofrem muito mais pelo que não
aconteceu do que pelo que está acontecendo. Porque o que está acontecendo normalmente é uma surpresa, não foi algo que planejaram. Já o que não aconteceu está sempre cheio
das muitas expectativas, anseios, idealizações. E ao tentarem controlar os
eventos da vida se machucam quando se deparam com a realidade que não seguiu
conforme o script.
Contudo, imersos em
teimosia, costumam dizer a si mesmos: dessa vez vai ser diferente! E não dizem
isso de uma posição humilde de “Vou aprender a ir com o fluxo”, não, costumeiramente
não é assim. Vocês costumam dizer isso na revolta, na não aceitação e prometem
a si mesmos (inconscientemente) que na próxima vez tentarão segurar a vida com
mais força. E é isso o que sugerimos que não façam. Porque é justamente essa
atitude que vos machuca.
O tempo que têm para
fluírem com o todo usam-no resistindo-o, forçando numa direção desejada pelo
ego, conforme as expectativas que ele nutre acerca das coisas. Agora, é ruim
que sejam seres carregados de expectativas? Não, mas pode ser doloroso esperar
que as tais sejam correspondidas. Não pedimos para não gerarem
expectativas, orientamos que não esperem que elas sejam correspondidas. Se
souberem nutri-las com desprendimento, se souberem senti-las sem
obrigatoriamente esperar que aconteçam conforme anseiam, não sofrerão. Todavia,
sabemos que isso é uma tarefa delicada.
Então, nossa sugestão é: soltem, larguem,
abandonem. Porque entre nutrir um sonho e ser vítima de suas expectativas e
soltá-lo, deixando-o um pouco "pra lá", escolhemos a segunda opção.
Amigos da Terra,
nada dá errado. Sugerimos que mudem vossa visão quanto a isso. Assim como
iniciamos a mensagem já trazendo o entendimento da pergunta levantada,
desejamos que compreendam o sentido do que desejamos vos transferir neste dia.
Quando nascem vossa respiração é ofegante e acompanhada de um choro, de uma
emoção marcante. Vocês iniciam a vida na Terra já de uma forma bem eufórica.
Mas partem em muitos
casos, na grande maioria, diríamos, desanimados. Tudo isso parte, novamente,
de vossas expectativas ou mesmo de vosso medo. Expectativas no sentido de
frustração por não terem vivido conforme todas elas. Medo porque não sabem o
que os aguarda assim que fecharem os olhos e partirem. E por sentirem medo não se
permitem fluir no novo que vem vindo. Então, chegamos ao ponto chave do assunto levantado.
Chegaram à Terra com
muita empolgação porque sabiam como era a vida aqui, foram preparados para ela.
Mas costumam sair desmotivados e temerosos porque não conhecem a vida do outro
lado, se esqueceram de como ela é. Percebem aqui o perfil controlador que
citamos há pouco se manifestando de novo? Não se permitem (na maioria dos casos) sentir alegria plena
e regozijo pelo que vem após a morte do corpo físico porque não conhecem o porvir, pois não têm em mãos no momento do desencarne o mapa com o "plano de morte". Tinham um com o "plano de
vida", antes de imergirem na matéria. E por saberem o que os esperava, entregaram-se ao êxtase da experiência
vindoura.
Mas ao abandonarem a matéria, o medo do desconhecido vos trava de
sentirem a alegria, que mesmo negada, bate à porta sempre querendo entrar e
fazer parte da experiência.
A alegria sempre
bate à porta, é o vosso medo que não a deixa entrar. Isso em todos os casos.
Porque o medo de que o dinheiro acabe não deixa a porta se abrir para ela. O
medo de serem abandonados não deixa também. O medo de não dar certo boicota a
alegria. O medo de não conseguirem alcançar os objetivos mantém a porta fechada
para a alegria. Porque se colocam a postos, tensos, como sentinelas a vigiar um
castelo, caso alguém ou algo venha querer roubar vossa alegria de viver.
Com
isso se fecham justamente para a alegria de viver, pois não percebem que é
pondo-se tensos e temerosos, sempre se defendendo do que não conhecem ou não
podem controlar agora que se afastam do bem que tanto querem viver.
A vida que mais evitam é a que vos dará maiores alegrias. Tudo seria diferente se vivessem a
vida pela alegria de vivê-la e não para tentar fazer dela um desdobrar daquilo
que acham ser o melhor. Por não saberem o que virá adiante em cada
experiência que muda repentinamente, seguram o bem-estar, preparando-se para um
possível “pior”. Só que esse “possível pior” é sempre o melhor vos chamando a
novos caminhos. Aceitem e serão felizes. Resistam e sofrerão.
A verdade é que a
vida nunca vos pedirá licença para mudar, porque vocês todos são parte dela e
não ela de vocês. Mas tenham em mente algo que gostaríamos muito que jamais
saísse de foco: Seja qual for a mudança e pra onde ela apontar, mesmo que não
compreendam e não saibam os motivos pelos quais essa conversão de rota ocorreu,
a vida sempre vos leva para o melhor, porque ela vos aprecia, vos ama
incondicionalmente e todo empenho dela em vocês e por vocês é sempre para que
consigam se acertar consigo mesmos.
Pois ao se acertarem com quem são encontram
tudo o que procuram nas expectativas e idealizações que sempre vos lançam em
frustrações. Encontram a plenitude em vocês. E a vida não está vos levando para
um destino “X” ou “Y”, ela apenas vos leva para si mesmos através das
experiências. Tarefa essa que poderiam fazer por vossa conta, porém passam
tempo demais querendo programar uma vida que não é para ser programa e sim,
vivida, desfrutada, aceita, abraçada.
Queridos, larguem o
esforço de controlar e vivam mais. Seria a nossa sugestão. Se querem gerenciar
algo, então gerenciem aquilo que sentem, que pensam, que nutrem, que acreditam,
pois é sempre em cima de tudo isso que cada movimento da vida é orquestrado. A
vida sempre age conforme a necessidade que apresentam a ela e não
conforme o vosso querer. Mas se forem inteligentes e assertivos para
transformarem o vosso “necessitar” numa vibração que seja semelhante ao
“querer”, terão acertado na loteria da vida.
Porque a vida
encontrará em vocês uma energia que seria lida assim:
Haja o que houver, eu vou
fluir no Bem que se apresenta a mim. A vida sempre me leva para o meu melhor e
meu trabalho é viver e não programar a vida. Viver e não programar ou tentar
comandar para que tudo saia do meu jeito. Meu trabalho é viver e desfrutar de
cada instante, aprender com cada um deles e fazer de todos os momentos
oportunidades de conectar-me comigo mesmo. Meu trabalho é viver a vida e não
programá-la. Se eu a vivo bem, posso estar certo de que ela própria me levará
aos melhores eventos. Muitos não serão como eu imaginei, mas confio que serão
melhores, porque do jeito da vida é sempre melhor.
Se eu tento fazer
com que a vida realize meus sonhos, ela me levará a entender que minha tarefa
consiste em levar a mim mesmo na vibração de realização dos sonhos. E se estou
nisso então o resto é por conta da viagem, é obra natural da expressão de todo
melhor que encontro em mim e no mundo em que eu vivo.
A vida é sempre uma expressão do que eu vivo em mim e do quanto eu me permito
viver.
Amados da Terra, que
vossa atenção esteja voltada a viver a vida, pois quando a vivem plenamente,
ela plenamente se desdobra a vocês surpreendendo-vos com as manifestações
lindas que jamais encontrariam se estivessem tentando programá-la. O Universo
já programou e vos mandou dizer que é sempre o melhor que flui. Então, permitam,
apreciem a viagem, confiem, descansem, sejam felizes. Estamos conectados.
Haja luz!
Elohim através de Vinícius Francis
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Feliz e grata por ler essa canalizacao tão motivadora e acolhedora 🧚♀️❤🌺💚💗
ResponderExcluirMaravilhoso é contemplar o quanto Deus é benevolente. Gratidão amados Elohim, por proporcionar a alegria genuína em nossa consciência, em nosso coração e que transborda nossa alma...louvado seja Deus, por Suas maravilhas e por Sua grandeza...gratidão!!
ResponderExcluirMaravilhoso. ainda encontro algumas tensões neste percurso ; conforme li o texto elas se apresentaram e flutuam cono um rio. Sinto que estou no caminho certo; fluindo em uma canoa no fluxo do v vento , quem sopra o vento? aceito e confio que há um plano para cada navegador.
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