Em minha opinião,
sem sabermos que somos criadores da nossa realidade, qualquer mudança não pode
ser verdadeiramente promissora, porque enquanto não sairmos do banco da vítima,
não podemos tomar posse do nosso poder espiritual pra não somente mudar nossa
vida, como também evoluirmos como seres espirituais. Por isso quem se oferece a
trabalhar com orientação espiritual funcional precisa bater sempre nessa tecla.
Pois é, o banco da
vítima, vamos falar dele? É onde você está? Hum, então, acho que vai ser legal
essa leitura. A vítima é aquele famoso estado de impotência, no qual nos
agarramos inconscientemente ou não, como desculpa pra reagir diante de
circunstâncias, desafios, enfim, da nossa vida. Porque se eu sou impotente, então,
preciso que alguém cuide de mim, faça o trabalho em meu lugar. Aí eu lamento
por determinada situação que não muda e saio numa odisseia a procurar os culpados
pelo meu problema.
Essa é uma mania
sabotadora antiga da humanidade, né? Só que a ficha de muita gente ainda não
caiu pra essa verdade, porque a postura da vítima e do coitado não funciona na
real. Só piora. Então, acho que não é por aí, é preciso mudar essa postura se o
objetivo é mudança.
Em primeiro lugar,
ninguém é impotente, todos somos uma parte de Deus, por isso, em todos nós
habita o poder eterno. Só aí a vítima já foi pro saco. E sabendo disso, não tem
mais desculpa. Mas, a pessoa coitadinha não quer enxergar assim, pois admitir
isso implica em mudanças fortes de paradigmas, posturas, crenças.
E parece mais
fácil sustentar a vítima impotente. Só parece, porque o preço é caro demais.
Viver tem preço, as experiências da vida têm preço e vamos pagar de qualquer
jeito. Ou pagamos o preço de nossa liberdade ou pagaremos pela negação dela. E
em minha opinião é muito mais difícil arcar com as consequências da
irresponsabilidade sobre a própria vida. Porque assim, normalmente ficamos
vulneráveis à vontade de terceiros. É, se eu não tenho autonomia da minha vida, alguém vai
acabar tendo por mim.
Isso pode ser numa
relação conjugal, na família, na espiritualidade. Na espiritualidade também
viu? Tendemos a fazer o tipo frágil diante dos seres mais evoluídos pra ver se
ganhamos colinho. Só que na nossa inocência sequer sacamos que eles estão muito
além de todo drama humano e não caem em nosso jogo. Talvez consigamos convencer pessoas ao nosso redor, mas as forças de Deus não entram nessa. Eles sabem
melhor do que nós que temos condições de lidar com as situações dessa nossa vida.
Deus dá o frio
conforme o cobertor, já ouviu isso? Tem um sentido interessante aí. Não que
nossos irmãos não nos ajudem, Deus ajuda sim e muito. Porém, parte determinante
dessa ajuda só pode vir após uma escolha e atitude de nossa parte. Precisamos
dar o primeiro passo, que é largar a vítima. "_ Não, chega, eu aceito que crio
minha realidade. Até porque se eu aceito que tenho poder pra melecar tudo,
então quer dizer que tenho poder pra limpar e fazer alguma coisa melhor com
isso." Tem um lado muito bom em assumir o poder da própria caminhada.
Mas pra receber o
auxílio pra que tudo flua melhor, você precisa parar de sustentar essa de que a
culpa por estar onde está agora é de outros. Oi? Dos outros? Peraí, como assim? Não é não. Na verdade, ninguém é
culpado de nada, culpa é pretensão. Na verdade, somos responsáveis, o que é bem
diferente de ser culpado. Culpa aprisiona, responsabilidade conscientiza, olha
a diferença.
E quando o indivíduo
percebe isso, as coisas começam a mudar. Aí Deus olha e nota o cara lá
acordando pra si e fala assim: "_ Ó, o fulano lá... Acordou pra vida e percebeu
que ele cria. Então, vamos aproximar dele e começar a ajudar."
Mas pra maioria tem
sempre alguém responsável pela história ter dado errado, e nunca são eles mesmos,
claro! Ainda mais numa posição de “pobre de mim”, sem poder pra nada, não é
assim? A pessoa escolhe errado, se ilude numa relação amorosa, com aquele sonho encantado de que o outro vai mudar depois do casamento, aí não muda, vira aquele trombolho caseiro e no final
da história ele (a) ainda é o ruim.
E depois, o que se acha vítima, ainda vem com
as desculpas: "_ Eu só te dei amor...Eu só quis o seu melhor e você pisou na bola
comigo!"
Huuuum... Interessante isso, né? Mete arrogância, expectativa doentia,
vampirismo e acha que o outro é o ruim ainda! Teve tempo de ver que o cara era um porra louca irresponsável, folgado e coçador de saco, teve tempo de ver que a mulher era uma chata, carente, pegajosa, mas, acreditou no Papai Noel né? E aí, coitadinho de você porque o outro te fez de otário! Mas você não percebe que se fez de otário (a) primeiro.
E nessa consciência
das coisas não tem como mudar, infelizmente. A menos que indivíduo caia em si e
perceba “Opa, sou eu que estou fazendo “merlin”(você entendeu) na minha vida”,
não pode aparecer solução. Porque solução vem pra quem pode executá-la e vítima
é impotente, ou seja, não tem poder fazer isso, logo ela não aparece.
Percebe? É sempre o
Universo respeitando onde cada um quer ficar, só que a postura interna que você adotou vai se projetar e virar sua realidade, inevitavelmente.
Então, como mudar? Pois é, o que fazeeeeeeeeeeeeer pra mudar? Assumir o poder, a autonomia de suas escolhas, assumir que sua vida é
uma consequência de suas decisões, influenciado ou não, foi você quem escolheu
estar aí. E consciente disso ou não, paga o preço. Deus não poupa nem os ignorantes
do poder de suas leis. Não poupa ninguém, não existe favoritismo no Universo. O
mesmo mundo que está aí pra você, está pra mim e pra todo mundo.
A decisão de fazer
da vida uma experiência legal está no poder individual do ser humano. E sair do
vitimismo é um passo decisivo nessa mudança de realidade. Pare de dar desculpa,
abraçar essa preguiça e esse mimo nojento que te faz sentar na lama e lamentar por
não ter tido o carrinho ou a boneca na infância. E ainda arrastou isso pra vida toda. E ao chega na fase adulta transfere a frustração de não ter tido os brinquedos para
os namoros, trabalho, relações interpessoais, família, etc. E faz uma bagunça
na vida, vestido no papel de vítima, do "infeliz de mim porque não tive o
brinquedo". Arrogância pura hein meu caro (a)?
Porque a vida não
foi como você queria, agora vai revoltar com tudo? Vai se afundar na depressão, na bebida, nas drogas porque é coitadinho? Olha o PAPELÃO!!! Virando o "Bozo metafísico" com aquela cara de palhaço depressivo e beição pra chamar a atenção de Deus. Que coisa feia! E
quem faz isso está pedindo porrada e vai ganhar! Só você que não
percebeu ainda que esse troço de ser coitado só te arruína na vida, não faz
nada melhorar, já sacou isso? Quantas decepções, pancadas, desilusões e
sofrimento você vai precisar ainda? Tomara que mais nenhum! Tomara que você leia
isso aqui e reaja, pro seu bem.
Olha lá, pare com isso rapaz! Pare com isso
moça! Vamos crescer pelo amor de Deus! E tomar as rédeas da vida. Numa vibe de “Eu
construo o meu Bem”. Hum, aí, vem ajuda, vem força, vem motivação, vem tudo o
que você precisa pra mudar. Porque Deus só favorece os fortes, sinto muito, é
assim que funciona. Os fracos, ele deixa apanhando pra descobrirem que têm força pra mudar,
afinal, todos são fortes e capazes e se manter numa de fraco é
escolha. E como Deus nos deu arbítrio, nisso, Ele não interfere.
Seja feliz,
Vinícius Francis
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