Antes da gente
começar a nossa conversa, eu gostaria de prorrogar a promoção do curso “Manual do Bem Viver” (ao adquiri-lo você ganha um dos livros dos Elohim), pois muitas
pessoas, por terem viajado nas festas de fim de ano, só estão sabendo dele
agora. Por isso eu vou deixá-la em vigor o mês todo de Janeiro, ok queridocos e
queridocas?
Então, vamos lá,
sente aí no divã do Vini, pra fazermos uma reflexão importante. Ano começando,
quantas metas temos em mente, quantos objetivos queremos alcançar, sonhos! Enfim, sempre entramos o ano novo com aquele toque de esperança, revestidos de
um desejo de mudança, de transformação. Afinal, quem não quer ser feliz e se realizar
nesta Terra, não é verdade?
Pra mim, esse
impulso involuntário por desejar o melhor já é a maior prova de que viemos aqui
para buscar a vivência da nossa felicidade em toda sua plenitude e forma de
expressão. No entanto, é aquela velha história, nos contaminamos com aquele
monte de crença errada e daí, surgem os problemas. Sim, é daí que eles vêm,
porque uma vez que nutrimos padrões errados (no sentido de que vão contra nossa
essência) criamos uma realidade em perfeita conformidade com eles, ou seja, uma
realidade que diverge de quem somos.
Bom, até aí, estamos
cientes. Agora, vamos fazer algo a respeito? É esse o ponto. Quando você vai ao
banheiro fazer as suas necessidades, presumo que se limpe antes de sair dele,
estou errado? Então, leitor, na vida é preciso fazer a mesma coisa. Pra criar
uma nova vida, é preciso limpar a merda que fizemos antes. Do contrário viveremos
dominados pelas impressões, valores, hábitos e tradições que abraçamos e que
outrora foram absorvidos pela nossa ignorância.
E nesse ponto, é
onde tropeçamos, nos estabacamos no chão e batemos o queixo com gosto do solo
duro da vida, porque não queremos mexer em nós. Não queremos nos limpar, não
queremos arrumar a bagunça. E isso é bem 3D (terceira dimensão), né? Porque já nascemos manhosos. Quando crianças, adorávamos espalhar as coisas, fazer aquela
arruaça com os brinquedos. Aí, na hora de juntar, os pais precisavam ser duros
às vezes. Fazíamos “beiço”, chilique, pirraça daquelas que chega a parecer que
estamos sendo eletrocutados. Você sabe como é! Tudo porque nos recusamos a
arrumar o que bagunçamos.
E agora, será que
mudamos esse comportamento ou somente o transferimos para outras áreas? Não
espalhamos brinquedos mais (até poderíamos, tem gente que inclusive precisa
brincar mais pra esquecer a vida sem alma que se deu), mas bagunçamos nossas
emoções, sentimentos, valores. Criamos um caos tremendo em nossa vida. E nossos sonhos,
talvez, se encontrem espalhados pela sala, como brinquedos. Nosso temperamento e suas naturais
características estão lá nos cantos, debaixo da mesa, da cama, do armário.
Tudo
isso, porque nos permitimos chegar nesse ponto, de desordem interior. Não
tratamos nossos aspectos interiores com o devido carinho e respeito, por isso
estão jogados, e às vezes até mesmo perdidos de nós.
E pior, estamos assistindo
isso e não fazemos nada pra mudar! Nos comportamos como aquela criança mimada
que se recusa a organizar seus brinquedos. Choramos, lamentamos, murmuramos
(tudo isso é pirraça, reflexo de um comportamento infantil de não assumirmos o
que fazemos), batemos o pé querendo que alguém venha e limpe por nós. Porque
protestamos com nosso mimo. Queremos que alguém conserte. Mas peraí, quem fez fomos
nós! Quem desgraçou as coisas foi a gente!
Quem se colocou em segundo plano? Quem
se negligenciou? Quem se esqueceu e se permitiu viver à mercê dos outros e dos
valores que não eram os do próprio espírito? NÓS. Então, queridos, somos nós
que precisamos limpar essa bagunça.
Mas não, o nosso ego
tenta lançar essa responsabilidade nos outros. Aí queremos namorar, mas pra quê?
Pra ver se o outro nos ajuda a catar os nossos brinquedos espalhados. Aí
queremos muito dinheiro, pra quê? Pra ver se ele nos ajuda a catar os
brinquedos espalhados. Aí queremos fama, sucesso, família, bens, pra quê? Pra
ver se eles nos ajudam a catar os brinquedos espalhados. Pra ver se alguém ou
alguma coisa, de repente, nos alivie e segure a barra dos efeitos de uma
bagunça, de uma confusão e caos gerados pela nossa falta de disciplina, de
consideração pela nossa alma, pelo ser que temos dentro de nós.
No entanto, ninguém
vai limpar a sua sujeira. O serviço é seu. Pare de pedir Mestre divino pra
segurar a sua barra, porque ninguém lá em cima está interessado nisso. É só
você olhar em volta, tem algum ser divino consertando as cagadas do homem? Tem alguma
hoste celeste impedindo o homem de destruir a natureza e agir como criança
achando que pode fazer o que quiser com os recursos naturais sem consequência?
Tem alguém lá em cima impedindo isso? Não. Do mesmo jeito, nenhum ser de luz
vai descer pra colher conosco os frutos de uma árvore que nós plantamos.
O que fazer então?
Engolir o choro, porque choro nesse caso é manha, frescura de gente fraca que
faz tipinho de vítima pra não ter que arregaçar as mangas e ir ao trabalho.
Respirar fundo, olhar em volta, perceber a bagunça e aceitar, compreender que
precisa arrumá-la. Olhar com humildade e dizer: Sou eu o responsável, eu fiz isso
comigo, agora eu preciso reparar. Preciso botar a minha vida em ordem.
E como fazer isso?
Separe seus brinquedos, os aspectos da sua alma e coloque cada um deles no seu
devido lugar. Respeito onde precisa ter respeito, amor onde precisa ter amor, importância
onde precisa (de verdade) ser dada importância. Sonhos no lugar dos sonhos. E o
mais importante, amor próprio, coloque-o na prateleira da estante que for de
maior destaque, como o brinquedo mais belo que uma criança poderia ter.
O lixo, jogue fora. É
pra jogar logo! Chega dessa piedade, de ter dó do que não presta mais. Lance,
desista do brinquedo que já não serve. Passe adiante! Tipo namorado (a) que tá enchendo, sabe? Ceda esse (a) estrupício pra outra
pessoa, de repente tem alguém que está precisando muito. Pra que segurar esse
relacionamento? Só pra ter alguém? Se for por isso, mais um motivo pra você
despachar, porque de repente pode ser melhor pegar vários (as) do que um (a) só
hahaha! Isso aqui não é incentivo à promiscuidade, só estou te ajudando a ter
uma visão mais justa e de maior valor para com os seus sentimentos. Pois não
vale a pena sofrer por ninguém, tampouco segurar o companheiro (a) só pra
dizer que tem um. Cafona, pobre, coisa de terceiro mundo.
Pare de bancar o
bobo segurando o que só te atrasa. Seja uma relação que não produz, seja um emprego, sejam
vínculos familiares e sociais, crenças, valores, sentimentos, selecione e jogue,
se possível, no fogo. Porque assim esturrica de vez e não volta mais.
Olha, é hora da
faxina aí dentro. Organize sua vida, seja responsável por si, amadureça e tome
posse dos seus caminhos. Não importa quanto tempo você viveu em meio à bagunça,
o que importa é se você quer arrumar isso. Se deseja, então, vale a pena
fazê-lo. É por você. E nenhum empenho por si é em vão. Todos eles sempre rendem
frutos de excelência. Mãos à obra, refaça seu castelo interior e erga seu
mundo. Só você pode fazer isso.
Seja feliz!
Vinícius Francis
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