Pergunta: O nosso espírito tem o poder de nos
manter na vida terrena, independente dos inúmeros riscos ou intempéries pelos
quais passamos durante a existência ou encarnação. Tal permanência se dará em
conformidade com as crenças, posturas, sentimentos e atitudes que
desenvolvemos. Se nos mantivermos no estado permissivo do BEM, certamente essa
vida será compatível e mais longa. Por outro lado, se não soubermos utilizar
nosso poder pessoal e nos desviarmos deste caminho, o espírito não vê sentido
em nos manter e procede à retirada do corpo físico. Por que, pessoas que vibram
em uma frequência positiva, alcançam o sucesso sem soberba, são jovens,
amáveis, generosas, belas, saudáveis, são retiradas do corpo em situações inusitadas
como desastres ou mortes súbitas, como ocorreu com o ator Paul Walker?
Elohins: Por
que seres tão amáveis quanto vocês, que possuem uma essência divina, uma
natureza formidável e que são literalmente a expressão física do criador nutrem
tantos sentimentos negativos, pensam em coisas que definitivamente não
concordam com quem são, assumem posturas interiores que desprezam a grandeza do
vosso eu e se dão a infelicidade de se negarem o Bem tantas vezes?
Achamos esta
pergunta mais apropriada dentro do que está sendo levantando aqui em termos de
assunto. Porque ao olharmos para a morte, do nosso ponto de vista vibratório,
não “digerimos” o que os humanos normalmente mencionam como “fim trágico”. Ou
não compreendemos que ligação este evento maravilhoso (morte) teria com o fato
de o indivíduo ter sido permissivo e feliz em sua vida. Não irão todos morrer?
Bons ou maus,
permissivos ou resistentes, ricos ou pobres, negros ou brancos, gordos ou
magros? Se o fim de tudo que habita sobre a Terra de fato é a morte, então não
teria por que explicar o tema da pergunta. Por mais permissivo que alguém entre
vocês seja, também irá “morrer”, como gostam de dizer aí.
Seria como se deste
lado da moeda, questionássemos: Por que um espírito em expansão eterna, livre
da maioria das resistências da matéria, decide retornar a ela e nascer
novamente entre os seres físicos? Porque ele anseia por uma nova experiência
onde absorverá mais aprendizado, seria a resposta. E seria a mesma resposta no
caso de quem sai daí e vem para cá, todos vocês reencarnam ou desencarnam
pela experiência.
O fenômeno da morte
pode ocorrer por vários “fatores” físicos. Um deles é a resistência, quando
acumulada demasiadamente, há o desprendimento da matéria pelo fato do espírito
encontrar-se “inibido” pela parte física (arbitrária) de se expressar
livremente.
Então, ele decide
como ponte para o seu bem, dar por encerrada uma jornada que não está
compensando tanto. Ou este fenômeno pode ocorrer porque simplesmente o espírito
deseja seguir em frente e viver novas coisas e isso não tem ligação direta com
o comportamento do mesmo sobre a crosta quando encarnado.
A morte é um evento
inevitável para vocês e não podemos dizer que ocorrerá de uma determinada
maneira e nem por “certo motivo”, cada espírito se desprende por suas próprias
razões. Cada centelha decide o caminho que é melhor para si. O amigo citado que
regressou ao não físico não realizou sua transição porque estava “empacando” a
energia não física ou porque tinha uma missão e esta foi encerrada. Ele
desprendeu-se da matéria porque sua fonte interna escolheu seguir adiante e
apenas por isso.
Seria como se alguém
de vosso contexto de amizade, de repente, dissesse a vocês:
_ Vou mudar de
país.
E vocês o
questionariam: _ Mas, por quê? Você parece ser tão feliz aqui? Parece que
as coisas vão tão bem pra você, então, não há motivos para desejar ir embora!
E a pessoa então,
retruca: _ Quero viver coisas novas, quero descobrir um mundo diferente,
com pessoas diferentes e coisas diferentes!
Pode parecer
escandaloso para vocês, mas a vossa própria felicidade pode convocar a morte,
se esta for a melhor maneira de expressá-la para o vosso espírito. Às vezes,
estão tão felizes, as coisas aí na Terra estão dando tão certo e estão se
realizando de tal maneira que simplesmente decidem deixar tudo para descobrirem
o que tem atrás da “montanha”.
Mas, por que fazem
assim, visto que logicamente seria “estranho” um ser abandonar seu corpo físico
justo quando tudo está indo muito bem? E diríamos que não haveria melhor
momento do que esse, porque o desencarne ocorreria muito mais tranquilamente,
pois o estado de permissão do indivíduo quando está feliz faz com que a
experiência seja agradável em todos os aspectos.
Um espírito pode “largar”
a matéria no auge do seu sucesso porque a sua fonte sabe que toda sensação de
felicidade, realização, êxtase, entusiasmo e alegria é provocada por ele e não
pela exteriorização da felicidade.
Aquele que se
realiza na vida física é porque descobriu de alguma maneira que a sua alegria
está em si mesmo. E se ele desencarna em meio a esse estágio levará consigo a
mesma essência que novamente transformará a nova experiência na mesma coisa.
A morte é uma
benção! É apenas uma mudança de cenário, não se assombrem tanto! Sabemos que
sentirão saudade dos que ficarem, entretanto, o desprendimento da matéria não
representa em momento nenhum que se desligarão dos que amam! O vosso amor
sempre seguirá convosco e é ele que vos preenche e vos confere a paz e o alívio.
O amigo que se
desprendeu aparentemente tão jovem foi conduzido por sua fonte a novas
experiências no não físico e toda essência que se externou nas conquistas
pessoais dele seguirá adiante em sua companhia para realizá-lo como centelha da
fonte em novos caminhos. Mas, ele deixou algo, algo que pode servir muito para
ensinarmos a vocês que é o seguinte:
Seja quarenta,
trinta, sessenta ou oitenta anos que viverem sobre a crosta da Terra nesta
identidade, mas que todos esses anos valham a pena! Que vocês se realizem, que
façam a vontade de vosso guia interno (alma), que vivam aquilo que vos motiva,
que ensinem aos outros através da experiência que é possível ser feliz e viver
a realização de vossos sonhos.
Pessoas como este
amigo que há pouco tempo retornou ao seu estado não físico ao deixar seu corpo
sólido ainda em sua juventude quis vos mostrar que a felicidade não tem
idade, nem tempo e nem empecilhos para “ser” quando verdadeiramente se é
assumida. Não lamentem por ele, pelo fato de ter seguido adiante.
Observem sua vida,
seus feitos, seu sucesso, sua realização como ser humano e vejam-no como alguém
que foi feliz na medida de sua própria permissão e abertura. Quantos de vocês
vivem o dobro de tempo que ele viveu aí nesta vida e nem sequer conseguem ser
livres para serem quem são em honestidade? Quantos criam seus filhos, netos e
bisnetos e não conseguem externar os dons do próprio espírito ou satisfazer as
vontades da alma?
Quantos estão
doentes nos hospitais experimentando a dor de se forçarem por tanto tempo
contra a correnteza, carregando ideias negativas, comportamentos que não eram
coniventes com sua própria natureza com o objetivo de ser algo para o mundo,
abandonando a si mesmos para serem o que não são? Vocês conhecem muitos nesta
condição. Claro, ninguém os julgará, todos fluem como conseguem e permitem
fluir e o Bem “chama” a todos de igual maneira.
Estamos nos
referindo aos frutos e resultados da equação das vibrações. Ao contrário do
amigo citado na pergunta que deixou seu corpo físico de uma forma muito rápida
e dentro do que mais o inspirava na arte do seu trabalho. Despiu-se da
matéria e vos mostrou que não importa o tempo, a maneira ou onde as coisas
acontecem, importa é que seja intenso, que tenha significado, que seja colorido
e feliz.
Porque logo a vida na qual se encontram agora passará como a página de um livro e não mais retornará a vocês.
Desfrutem desta página, vivam vossa experiência atual da forma mais feliz
possível, façam aquilo que gostam, sigam os desejos do vosso coração e
sejam fieis a si mesmos na essência da natureza do vosso Eu.
Isso é o que
realmente importa! E quando o desdobramento ocorrer, bom, quem partirá é um ser
humano que compreendeu o seu Universo e nele fundamentou o seu viver. E o que
esperará vocês do outro lado? Apenas mais disso, porque não há fim para a
felicidade, a morte não é o fim para ela, é apenas um convite para continuá-la
em outro cenário, porém, com o mesmo sentido, porque o sentido de tudo não
está nos cenários, mas sempre em vocês.
Amamos a vida, antes
ou após a “morte”. Tudo é sempre a vida e não há mais nada além disso em todo
Universo.
Haja luz!
Elohim através de Vinícius Francis
Elohim através de Vinícius Francis
Maravilhosa explicação.
ResponderExcluirLindo!Lindo!Lindo!
ResponderExcluirAdorei!
Linda mensagem!
ResponderExcluirTranscendemos no tempo,espaço e dimensões, seguimos em frente de uma forma contínua na eternidade de nossa existência nas mais diferentes moradas, momentos e experiências incorporadas em nossa essência nos fazem quem somos. Em nossa caminhada eterna como que andarilhos nas estrelas somos centelha do Criador universal que por certo haverá chegar o momento da compreensão total pois alcançar a plenitude a lucidez plena é o objetivo de nossa grande caminhada existencial. Gratidão Pedro Canisio Rempel
ResponderExcluirSimplesmente incrível saber disso.Perdi dois filhos 29 e 25 anos. E sempre fiz essa pergunta :O que fez quererem partir tão cedo (eu) quando tudo estava bem realizando seus sonhos.
ResponderExcluirTudo é muito complexo e pensar que em tempo algum no passado e agora no presente e em qualquer tempo no futuro não haverá nenhuma consciência para tais compreensões exceto à que chegou na perfeição . Assim sendo, sempre em frente e fé na missão,quanto antes , antes. frase de nosso filho, Tenente, Williann Étore Beiersdorf Rempel, que nos deixou neste plano terreno com seus 26 anos
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