Vinícius
- Por que parece tão difícil lidar com a perda através da morte?
Elohins:
Não há outra coisa no Universo que não seja a vida, assim como não há outra
verdade que não seja a felicidade. Vocês estão prontos para compreender isso? Se
estiverem, significa que no momento em que leram a frase acima, não sentiram
nenhuma emoção negativa. No entanto, muitos de vocês irão afirmar: Sim, estou pronto para compreender isso,
sinto-me crente de que a única coisa que existe é a vida e que nossa única
verdade é a de que somos felizes.
Entretanto, no momento
em que o contraste da realidade vos oferecer essas coisas em forma de experiências,
ficará clara a vossa crença enraizada. É na experiência que vocês revelam em
que acreditam e não nas palavras que falam.
Nas reações emocionais
que provocam os comportamentos físicos é que ficam evidentes vossas convicções
e dizemos no sentido referido pela pergunta e em todos os outros. Sentem-se
ricos até perceberem a ausência do dinheiro. Sentem-se saudáveis e donos do
legítimo bem estar físico até alguns determinados “sintomas” aparecerem, daí,
vocês correm para os médicos a fim de lhes pedir auxílio.
Amigos, não dizemos
essas coisas para criticá-los, mas para que se observem em
seus comportamentos e comecem a compreender os fenômenos que lhes ocorrem. E o
que chamam de morte está perfeitamente relacionado a isso.
A resposta para a
pergunta se encontra nela mesma. Tudo o que vocês sentem como “perda” irá doer
em suas emoções. Vocês não foram criados para perder. Sim, afirmamos isso, não
foram criados para perder, pois o ato de perder contraria as leis que regem o
Universo. E dizemos o porquê: Na perda há decréscimo e isso não pode existir
num Universo que naturalmente se expande.
Se a cada dia estão
mais e mais expandidos e lúcidos a respeito de si mesmos e de todas as coisas,
logo vocês têm cada vez mais de tudo. E se têm cada vez mais de tudo, como
podem sustentar emocionalmente a ideia de “perder”? Ela está contra, não
concordam?
E por isso dizemos
que a resposta está na pergunta. Se a sensação é de perda e de desencaixe, então
haverá a dor, que é o resultado de uma ação contra o fluxo natural de tudo o
que vocês são. Dizemos “tudo”, porque se tivéssemos dito “quem”, resumiríamos
vocês a apenas um “sujeito” e obviamente são mais do que isso. Muito mais.
A morte vos fere
porque a sensação é de separação. Se respondêssemos ao pé da letra a esta
pergunta, diríamos: Não podemos responder, pois como iremos falar de algo que
não existe?
Sim, o que chamam de
morte não existe e nos atrevemos a dizer mais: Em sentido nenhum ela existe.
Não há nada que morra, tudo se transforma, se transmuta e se renova. Não existe
morte interior, como vocês costumam dizer em vossos discursos sobre a Terra,
quando mencionam a alguém sobre a morte
da alma, a perda da alma. Isso
não pode existir, visto que todos vocês são uma extensão natural daquilo que é
eterno.
E se o que é eterno
estendeu-se a vocês, dando-lhes a vida física que possuem nesses corpos de
matéria densa, então, não pode haver morte. Para vocês isso significa “rompimento”.
E mais uma vez, temos que discordar, isso também não existe.
E o que existe? A
vossa dificuldade de amar além da distância e da separação física momentânea. Existe
sim o vosso apego, a vossa paixão desmedida e o descontrole em achar que a
outra extensão da fonte que convosco está, seja na forma de um humano ou de um
animal, permanecerá em vossa companhia para sempre, do modo como a veem
atualmente.
Só há a tristeza
pela morte quando há a crença de que existe a ausência. E isso se aplica a
todas as áreas de suas vidas. Vemos vocês se sentirem mal na ausência da
prosperidade e por que se sentem assim? Porque acreditam que ela está faltando,
em outras palavras, sustentam emocionalmente a sensação da ausência do
dinheiro.
E toda sensação de ausência,
de separação definitiva e de perda vos machuca.
Vocês estão ligados de uma
maneira que ainda não compreendem em suas formas físicas atuais. Se os laços se
fizeram naturalmente entre vocês e outra pessoa, porque acreditam que se
separarão após o rompimento do estado de companhia conferido pela matéria?
Vamos dizer algo que
pode confundir-vos: Nunca estiveram perto de quem afirmam amar, nunca
conviveram com quem afirmam ser importante em vosso contexto. O que vocês
dividiam ou dividem com quem amam é a vibração criada pelos laços que se
fizeram entre ambos. Essa troca benéfica entre pessoas é o que pode ser vivido
e sentido e quando conseguem compreender assim, então a morte da matéria física
não pode desconectá-los disso.
O Amor vos une e
aquilo que o Amor une nada pode separar. Então, por que o vazio? Por que há a dor?
Por que choram de forma tão intensa ao assistirem alguém que amam abandonar seu
envoltório corpóreo e seguir adiante? Não vemos vocês aos prantos ao observarem
um (a) amigo (a) trocar de roupa e colocar a que foi tirada em cima da cama,
como se ela não servisse mais.
Não vemos vocês
chorarem enquanto assistem alguém com quem dividem um laço de amor, lançar fora
objetos que para ela não possuem mais utilidade. Antes, os vemos reforçar tal
atitude dizendo: Isso mesmo amigo (a),
livre-se disso.
E quando há o
desdobramento (morte), ocorre da mesma maneira. É como se seus amados
dissessem: Bem, cansei desta roupa! Não a
quero mais, vou adquirir uma nova. E é apenas isso que acontece.
A separação? Não
ocorre por causa da morte e sim, por causa da crença nela. O que não é físico em momento nenhum está impossibilitado de interagir
convosco por causa da diferença de densidade e realidade das naturezas
envolvidas. Não estamos livremente fluindo através de Vinícius, que até
então, está “em” corpo físico, assim como vocês que leem este texto?
Obviamente, a troca
será diferente. Nem melhor e nem pior, apenas diferente, distinta. Vocês
costumeiramente adotam a ideia de que o novo pode ser ruim. O novo nunca é
ruim, ele é apenas diferente e se aceitarem isso, não sofrerão.
Quem partiu não se
separou de vocês, só está do outro lado da moeda. É como se vocês estivessem
com um amigo (a) numa loja comprando novas roupas e ele (a) estivesse no “provador”,
que aparentemente separa vocês.
No entanto, ainda
estão juntos, ligados pelo Amor. E repetimos: O que é unido pelo Amor não se
separa.
O Amor está acima de
qualquer diferença, de qualquer distância e de qualquer coisa. Quem ama
conecta-se a Deus e essa energia e Fonte que nomeiam de Deus, perfeitamente
mantém todas as coisas unidas. Jamais irão se separar de quem amam se souberem
amar. Jamais sentirão a separação se aprenderem a encarar e compreender as
mudanças que sempre são necessárias.
Jamais se sentirão
tristes quando assumirem a crença de que a tristeza não está relacionada a algo
que ocorreu fora, mas numa desconexão interior. E jamais irão acreditar que “perderam”
quando sentirem a vossa verdade batendo no peito e afirmando: Eu a cada dia sou mais, a cada dia tenho
mais e a cada dia posso mais na natureza divina que em mim, eternamente se
expande.
Jamais se sentirão sós
após a partida de alguém querido, pois o amor não se foi, ele permanece
convosco e é justamente ele que prossegue vos mantendo unidos aos amados que
física e temporariamente se afastaram. A
morte é apenas isso, um afastamento físico que não prova que vocês perderam,
antes, evidencia que mesmo sem os olhos verem, sem as mãos tocarem e sem a
relação física, vosso amor continua, subsiste, pois nada é capaz de desfazer os
laços do Amor. Gostamos disso. Haja Luz!
Elohim através de Vinícius Francis
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Perfeita mensagem, reconfortante! Um verdadeiro alento para pessoas que têm a dificuldade em aceitar a partida que quem se ama!
ResponderExcluirDas grandes mensagens dos ELOHIM, esta foi uma das que mais me tocaram...
ResponderExcluirObrigada queridos
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