Recebi há alguns dias uma mensagem onde a seguidora me contava sobre a doença de seu marido e como isso a afeta, de forma a paralisá-la. Então, ela me pediu orientação a respeito, para lidar com a situação da melhor forma. Pessoal, é o seguinte, a vida não avisa antecipadamente acerca das circunstâncias e desafios que virão. Cabe-nos viver sob constante preparo. E mesmo assim, não estaremos totalmente prontos para ela.O que aconteceu com esta pessoa pode acontecer com qualquer um de nós. Por isso, jogo de cintura, humildade e foco no Bem podem ajudar bastante a transformar esse sofrimento em aprendizado e crescimento.
Primeiro, pode parecer negativa a postura a seguir, mas é um ato de humildade e justiça. Quem está doente é o marido dela, não ela. É preciso que você entregue ao outro o problema\desafio\sofrimento que é dele. Os seus já te bastam. Não tome para si porque não é responsabilidade sua. Prestar auxílio a quem sofre, ainda mais se for alguém que amamos, é legal, válido, bonito. Mas eu não preciso sofrer o problema do outro e não é saudável comigo colocar a carga de outrem nas costas. Assim eu fico mal e não consigo ajudar a pessoa, tampouco ajudar a mim mesmo, a lidar com o processo. Ah, mas é difícil! Ninguém aqui disse que seria fácil, mas é preciso, se você realmente quer transformar a situação e lidar com ela positivamente.
O segundo ponto, ACEITAÇÃO. Nossa famosa amiguinha. Sem ela, não se muda nada. Aceitar faz com que você enxergue soluções, quando a questão ou situação pode ser mudada. E quando não pode ser mudada (por você), a aceitação te assenta na humildade em reconhecer que não está ao seu alcance. E abraçar essa resignação é bom e saudável, para que não nos matemos tentando resolver um problema que não nos compete. Parece frio, né? Eu sei. Mas o amor verdadeiro é baseado na liberdade, não no condicionamento ou apego. E amando com desprendimento eu posso conservar o meu Bem, ao mesmo tempo, auxiliar o outro a enfrentar seus desafios.
Luz e Benção!
Vinícius Francis :-)
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