A Morte não existe

    Morte é ausência de alma, é ausência da presença interior, é vazio existencial. Quando o corpo morre é desencarne. A morte em sentido literal não existe. É apenas uma forma distorcida de compreensão do desdobrar da vida. A fonte emanou no início da criação somente energia de vida. Não houve emanação de morte, não há duas fontes, uma trabalhando para criar vida e outra para criar morte. A essência da criação é a mais pura vida, eterna, transformadora e às vezes, caótica.

    Observe à sua volta, a vida preenche tudo, está no ar, nas águas, até nas pedras, tudo está vivo! E a morte, onde está? Num corpo físico que sai do estado animado e vira pó? Não é a morte operando ali, é a vida, modificando a natureza daquele corpo, proporcionando outras fontes de vida com ele e através dele, enquanto a consciência que o habitava prossegue numa nova dimensão. 


    O fenômeno do desencarne nos machuca pelo apego, saudade, perda, tudo isso é natural de uma civilização que não evoluiu ao ponto de interagir com seres numa outra frequência de realidade de forma tão natural quanto se interage com os desta dimensão. Isso é possível. E uma das coisas que impedem esse progresso é a recusa da humanidade em encarar a realidade das coisas. Fogem do assunto "morte", como se ele mordesse. Só que ao fazerem isso, fogem da vida. E o progresso demora. 

    Quem desencarna vai para outra realidade, uma frequência acima da nossa, estamos na terceira dimensão, eles vão para a quarta e fim. É só isso. Basta que se descubra a frequência dessa quarta para que possamos nos ligar a eles assim como você pega seu celular e fala com seu amigo do outro lado do mundo. Parece viagem na maionese? Pois é, se você falasse sobre celular há duzentos anos também pareceria. O que precisamos é cessar o preconceito ao avanço e perceber que 'viagem na maionese' sempre foi a nossa dificuldade em aceitar o óbvio e real. 

Luz e Benção!
Vinícius Francis :-)