Com certeza você já teve aquela experiência de
assistir a um filme que em determinado momento achou que seria ruim, mas se
surpreendeu positivamente, não é? Eu já passei várias vezes por isso, não
somente dentro de nosso exemplo, mas em várias outras ocasiões. Isso se chama julgar precipitadamente.
O julgamento intelectual é baseado no achismo. Deduzimos conforme achamos e não
conforme a experiência.
E já que o assunto do momento aqui no blog tem sido
Prosperidade, eu quero te dizer que julgar pessoas, situações e experiências com base no achismo é profundamente prejudicial ao seu progresso nessa área.
Pois nossos julgamentos prematuros e negativos estão sempre baseados em algum tipo de
pré-conceito. Sequer lemos o livro ou vimos o filme, sequer conversamos
com aquela pessoa ou visitamos aquele lugar e já deduzimos mil e uma coisas com
base no que achamos ou pior, no que alguém achou.
Isso acontece muito em relação às pessoas famosas. Ontem eu estava
assistindo a uma entrevista com uma atriz que sempre se envolveu em polêmicas
com a mídia. E interessante que ao passar pelo canal onde estava sendo
transmitido programa, ao ver a figura eu pensei: Bom, vou me dar a oportunidade
de conhecê-la melhor. E sabe que eu me surpreendi positivamente com ela?
Ou
seja, a dedução que tive daquela pessoa com base na experiência foi bem
diferente da que eu possivelmente teria se a julgasse pelo que falam dela.
Percebe isso?
Quantas vezes fazemos isso? Muitas. Infelizmente,
fazemos isso demais. Não nos damos a oportunidade da experiência e já deduzimos
tudo antes, porque achamos isso ou aquilo. E isso nos prejudica seriamente.
Porque em uma dessas oportunidades que já resistimos antes pelos famosos “acho
que”, podemos perder uma porta promissora de crescimento em nossa vida em vários âmbitos.
Quem
sabe quantas coisas podiam ter acontecido naquele passeio que você não quis ir
porque achou que seria ruim? Quantas boas trocas podem ter sido perdidas com
aquela pessoa que você não se aproximou porque disse que não foi com a cara
dela? Claro, às vezes sentimos a energia da pessoa ou de um lugar e simplesmente não bate com a nossa. Porém, na grande maioria das vezes não sentimos nada, achamos, julgamos,
definimos pelo externo ou pelo que enxergamos dele.
Há muitos anos, eu trabalhei com uma moça que, no primeiro momento, eu simplesmente não fui com a cara, deduzia milhões de coisas
sobre ela. Eu a julgava pelo seu jeito de ser. Até que um certo dia, as circunstâncias criaram uma oportunidade de interação entre nós. Então me aproximei dela e tirei minhas conclusões
com base na experiência. E pra minha surpresa, ela se tornou uma ótima amiga e
somos amigos até hoje. Percebe a gravidade disso?
Hás coisas que só se definem pela experiência. Achar
não diz nada. Pior, o achar pode te sabotar terrivelmente e te impedir de viver experiências incríveis. Antes de julgar, se aproxime, vivencie, experimente, ouse,
tente conhecer melhor, saber mais. É bem provável que você tenha, após isso, uma opinião bem diferente da que teria se
permanecesse no preconceituoso e precipitado “achar”.
Vinícius Francis :-)
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