sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Curando-se da preocupação - Parte 03

Conversamos nos últimos dois textos sobre esse assunto que atormenta o ser humano de diversas maneiras. Todos nós em alguma situação da vida fomos acometidos por esse violãozinho que transforma um momento de encontrar soluções ou mesmo circunstâncias cotidianas numa verdadeira fonte de tensão e estresse. E com isso nossas forças são minadas e canalizadas de forma ruim.

E como aprendemos, a fé no Bem é nossa única solução para trabalhar em nós a preocupação. Sem uma crença fundamentada em algo bom que nos ofereça segurança interior geraremos tensão e validaremos possibilidades negativas acerca da vida. Porque a crença no Bem e a certeza do melhor em cada circunstância faz com que vejamos tudo a partir de um prisma positivo. Compreendemos o que acontece conosco ou aos outros como oportunidades de crescimento interior por exemplo, fazemos do dia a dia uma oportunidade para tirarmos proveito das experiências vividas e também de nos desapagar dos outros.

Sim, o apego é outra causa forte da preocupação no que concerne ao próximo, às pessoas que amamos. Basta um ente querido, familiar principalmente, sair de casa e não voltar até determinada hora da noite para as pessoas mergulharem na preocupação. Sempre com medo do pior, sempre imaginando situações negativas que poderiam acontecer àquele familiar. 

Não que seja errado nos atentarmos ao mundo e contexto de múltiplas possibilidades em que vivemos. Muitas pessoas sofrem o mal, então, isso, de certa forma, nos faz criar uma cautela que é positiva quando usada com sabedoria. Todavia, em todos os momentos, sempre acionar isso já esperando e imaginando o pior, não é saudável e nos faz um grande mal.

É preciso que compreendamos que ninguém nos pertence, que todos estão ao nosso lado para trocar experiências e que assim como todas as coisas, a permanência dos nossos amados é temporária. Estar atento a quem amamos e querer protegê-lo dentro do que é possível não é ruim, é instintivo eu diria. No entanto, isso não pode virar um desequilíbrio, um tormento. E novamente encontramos o “medo” agindo em nosso dia a dia e nos fazendo pessoas amarradas e tensas. Solte os outros, solte a vida, solte tudo, até você mesmo. 

Entenda que cada pessoa está debaixo de uma Lei inviolável, de atração. Cada um vive o que atrai para si. Não adianta você se preocupar de mais, como se ao fazer isso fosse ajudar ou até mesmo mostrar amor. Não, muito pelo contrário, você está é atrapalhando.

Quando alguém que você ama precisar fazer uma viagem ou ficar fora de casa por muito tempo e se isso pra você representar tensão, reverta suas crenças sobre o mundo e ao invés de enviar essa onda negativa em pensamentos e emoções de medo, aprenda a fazer preces. Sim, ore, abençoe, diga palavras positivas e envolva a pessoa com bons fluidos. Você fará muito mais por ela agindo assim. 

Isso tudo nos mostra que não temos o controle sobre nada, a preocupação vem pra nos alertar do nosso apego e dificuldade de crer no Bem.

E antes de fazer dela um monstro a ser evitado a todo custo precisamos aprender a interpretar seus sinais e enxergar as crenças negativas que estão em nós criando esses estados de tensão. E se você enxergar cada situação como oportunidade de evoluir e subir na escala da expansão cósmica terá um viver bem diferente em todos os sentidos. A preocupação só entra e faz morada quando em minha casa interior o Bem não repousa. 

Creia, assuma, viva, sinta e dê os seus passos nesse Bem, ao mesmo tempo, permita que todos a sua volta sejam guiados por essa mesma energia de respeito e amor. Solte, desamarre, permita, desapegue-se. Isso é amar e mais, isso é garantir muito mais proteção divina para nós e para quem amamos. Escolha crer no Bem, escolha confiar e esperar por coisas melhores e boas surpresas todos os dias.

Seja abençoado!
Vinícius Francis 



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