terça-feira, 21 de outubro de 2014

Romance que dá certo


Hoje eu quero conversar com você sobre um tema que desperta muito interesse em nós humanos, relacionamento afetivo. Esta é sem dúvida uma das maiores pretensões do ser humano. A maioria das pessoas, em algum momento da vida, desejou desfrutar de uma relação amorosa nota dez, tipo daquelas de filme de romance. E a propósito, esse tipo de envolvimento a dois pode existir nesse nível? Pode, do mesmo jeito que eu te responderia outra pergunta, referente à prosperidade, por exemplo: É possível eu prosperar e ter a vida financeira dos meus sonhos? Claro que sim!

A coisa que pega não é o “posso” ou “não posso”, é o “Eu sei fazer dar certo?” Porque querer todo mundo quer, somos uma máquina de “querer” desenfreada, passamos em frente à loja, olhamos a roupa na vitrine e já queremos. Vemos o carro do ano na rua, sabe, daquela cor charmosa que nos encanta o olhar? Pois é, queremos de novo. Presenciamos um casal trocando carinhos numa relação que aparentemente é legal e novamente, estamos nós, querendo.

Sim, isso é normal, querer faz parte, entretanto, nos emperramos aí e não partimos para os passos seguintes. A primeira coisa é que um relacionamento que dá certo é aquele que existe como mecanismo de “troca” e nunca de compensação. Sabe aquele assunto de: “Eu quero alguém pra me completar e me preencher”? Isso tem muito por aí. E começar a criar uma relação amorosa já com essa crença é pedir pra dar tudo errado. 

Porque ninguém tapa o buraco sentimental de outra pessoa. Não existe esse lance do outro me completar, Deus não fez ninguém pela metade, esse conceito é apenas mais um que nos aprisiona numa dependência alheia e nos remete a sofrimentos e desilusões.

Quer ter um namoro ou casamento em que realmente exista amor? Então, negue a dependência do parceiro (a) e dos sentimentos dele (a). Rejeite a crença de que juntos vocês são “um”, porque se acreditar nisso, em pouco tempo desenvolverá a ideia de que vocês nasceram um para o outro e que não pode mais viver sem ele (a). Se eu fosse você saía fora desse tipo de pensamento, porque é ele que nos faz sofrer amargas desilusões, decepções e desencantamentos, que na verdade são reflexos do nosso apego e ignorância em achar a vida a dois “deveria” funcionar do jeitinho que sonhamos. 

Caímos na real para compreender que não é bem assim que funciona, às vezes, depois de muito sofrimento.

Partindo do desapego e abraçando o conceito da “troca”, entenda que o seu amor é seu e o amor do seu companheiro (a) é dele, sendo assim, preencha-se do amor próprio e se ame profundamente. Ao fazer isso, transbordará de você, para o outro, a expressão de um sentimento sincero para consigo mesmo. As coisas boas só podem ser expressadas numa relação quando as temos dentro de nós. Só seremos bons namorados quando formos nossos amantes em primeiro lugar. É o meu gostar que levo pra relação, é o meu carinho, minha ternura que procurarei demonstrar ao meu parceiro (a), então, que tal eu treinar tudo isso comigo antes?

Se eu gostar de receber o meu amor e se ele me fizer bem, certamente agradará o outro. Todavia, se nem eu mesmo recebo o meu afeto, a minha consideração e encanto, como vou cativar a quem desejo ter como companheiro (a)? E quanto mais eu me envolvo comigo, mais interessante eu sou aos olhos de pretendentes. E se sou seguro no carinho que tenho com a minha pessoa, certamente, minhas relações serão saudáveis, sem cobranças, ciúmes excessivos, pressões e ilusões, afinal, eu estou numa ótima comigo e quem estiver ao meu lado numa relação amorosa sentirá exalar de mim o melhor e então, a troca será sem dúvida, promissora.

Seja feliz!
Vinícius Francis 

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